Não é verdade, de modo generalizado, que toda pessoa queira o que deseja às custas de passar por cima de tudo e de todos. Aliás, foi justamente o espírito de colaboração e altruísmo que permitiram que a humanidade construísse a civilização. Algumas pessoas são, de fato, egoístas e insensíveis, mas a maioria não. E isso não é só por motivos racionais. Trata-se de uma questão de sentimentos. De empatia, O homem é capaz de bondade e de maldade, de altruísmo e de egoísmo. A razão mostra que a bondade e o altruísmo são melhores e propiciam melhor qualidade de vida e felicidade global. Mesmo que o egoísmo e a maldade possam, a princípio, beneficiar quem seja assim, ao fim das contas, essa pessoa não alcançará o nível de felicidade de quem seja bom e faça o bem. Assim é possível, pela educação, modificar o modo se ser, de pensar, de sentir e de agir das pessoas para que construam um mundo mais fraterno, harmônico, justo, próspero, igualitário e feliz. Infelizmente, por enquanto, a educação formal não se volta para a formação do caráter e da personalidade como deveria fazer, focando-se quase exclusivamente na aquisição de conhecimentos e habilidades para o exercício profissional. Isso é um despropósito. Veja o que escrevi a respeito dos objetivos educacionais:
http://www.ruckert.pro.br/blog/?p=4538
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