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terça-feira, 15 de julho de 2014
A empiria não é nem de longe "científica", nem critério de nada. Aliás,a própria Física do séc XX já põe isso em prática, desmente o empiricismo, e reduz tudo a perspectivismo. Empiria é tão subjetiva quanto o joguete verbal precário das teorias, e isso é óbvio pra uma pessoa, hm, sem lavagem cerebr
Só o empirismo não faz a ciência, mas sem ele ela também não se faz. Uma grande falha na formação científica nos doutorados é que se aprende a testar hipóteses e não a formular hipóteses. Essa foi a falha de Popper: Colocar toda a ênfase na falseabilidade, esquecendo que a maior parte do trabalho científico não é o de testar as hipóteses e sim de formulá-las. Para isso se faz uso dos métodos empíricos. Uma vez proposta uma hipótese explicativa é preciso trabalhar sobre ela para deduzir consequências testáveis e testá-las. Senão ela não pode ser aceita. Esse é o problema das "protociências", como a psicologia, a sociologia, a economia e outras que convivem com a existência simultânea de "escolas de pensamento" que se contradizem. A presença do "corte epistemológico" é que garante a uma ciência a sua credibilidade. Ou seja, a cada momento há um único paradigma vigente, até que seja derrubado. Então é substituído ou complementado pelo novo. Com esse cuidado de falseabilidade, o empirismo deixa de ser subjetivo e passa a ser objetivo, mesmo que não se configure em "verdade absoluta", o que é impossível se garantir, mas em um "consenso" da comunidade científica que confere o grau de objetividade à explicação. Isso é uma análise razoável, sensata e imparcial da situação concernente ao valor da ciência que não representa "lavagem cerebral" nenhuma. Para mim, "lavagem cerebral" é a postura de pessoas que se aferram a dogmatismos com base em pretensas autoridades inquestionáveis, como há gente que o é em relação ao tomismo, por exemplo, ou em relação ao idealismo, ao existencialismo ou a qualquer "ismo". Filosofia, para mim, não admite enquadramento em nenhum adjetivo.
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