tag:blogger.com,1999:blog-63093966776728051732024-03-13T17:51:40.087-03:00Wolf Edler<br><br><br><br><br><br><b>
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
</b>Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.comBlogger32108125tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-18248756706512365012020-05-02T01:07:00.000-03:002020-05-02T01:07:57.909-03:00SOBRE O IGUALITARISMOHá quem considere que o igualitarismo pretenda que todos sejam iguais. Não é isso. As pessoas são diferentes em raça, sexo, estatura, peso, força, agilidade, inteligência, beleza, saúde, paternidade, nacionalidade, idioma e outros aspectos, muitos genéticos e outros ambientais. Não há como contornar isso e nem se pretende. O que tem que ser igual, no igualitarismo, são os direitos, os deveres, as oportunidades e as responsabilidades que a sociedade há de imputar às pessoas. Esses têm que ser independentes de todos os aspectos acima mencionados. Para tal é necessário, primeiramente, que as pessoas sejam livres, isto é, que possam fazer suas escolhas em tudo, desde que elas não sejam maléficas para os outros e para a natureza. Mas elas precisam dispor de opções para escolher. Ou seja, oportunidades que a sociedade lhes ofereça. Então, se tiverem capacidade, as abraçarem e se esforçarem, obterão o que desejam, não lhes sendo obstado por razão outra que não a incapacidade. Uma vez que todos poderão ser o que quiserem e terão possibilidade disso, lhes é imputada, correspondentemente a responsabilidade em fazer uso das oportunidades para o bem geral, o que inclui o próprio bem, mas, nunca, às custas do prejuízo a outrem. O que também tem que ser igual para todos são os direitos e os deveres. As únicas restrições a que alguém possa fazer algo legítimo, ou seja, não danoso, não criminoso, são de idade para alguns aspectos (como dirigir veículos) ou de incapacidade física ou mental. Certamente aos direitos correspondem os deveres. Todos têm obrigação de colaborar para o bem geral. Essa concepção igualitária é que, fundamentalmente, significa a opção política de "esquerda". Outros aspectos, como a estatização da economia, não são o que caracteriza o esquerdismo. Por outro lado a "direita" é a concepção de que as desigualdades sejam justas e, até, desejáveis e necessárias. Certamente que a esquerda é eticamente muito superior à direita. Desigualdades existem, mas o que se precisa é minimizá-las ao máximo. Daí a sociedade organizada, enquanto o mundo não for anarquista, ter que estabelecer leis que garantam essas igualdades de direitos, deveres, oportunidades e responsabilidades.Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-79283897026024142072020-04-16T21:17:00.001-03:002020-04-16T21:18:23.108-03:00FILOSOFIA<br />
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A Filosofia é erroneamente
considerada por muitos como uma ciência humana. Ela não é uma ciência, mas uma
metaciência. Abarca tudo o que pode ser cogitado pelo intelecto, seja ou não
conhecimento científico. Em se tratando de ciência, abrange todas: exatas,
biológicas, geológicas, humanas, sociais e o que mais seja, além de se dedicar
à consideração de toda e qualquer atividade, cognitiva ou não, como o trabalho
e os relacionamentos. Cuida também das linguagens, dentre elas a matemática,
dos valores, do sentir, do agir e do fazer, como no caso das artes, a par do
pensar e do falar. O filósofo, logo, tem que ser possuidor do mais vasto e
eclético cabedal de saberes, não tão superficial assim, além de, é claro, dominar
com maestria seu "métier" filosófico propriamente dito. Assim ele não
é, absolutamente, um profissional da área humanística, mas de todas as áreas.<o:p></o:p></div>
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Filosofia é um complexo que
engloba uma atitude, uma atividade, um corpo de conhecimentos e uma arte. É a
atitude de ser sempre questionador, é a atividade de refletir sobre a
realidade, é o conhecimento que esta atitude e esta atividade produzem e a arte
de proceder a esse afã e bem usar seu resultado. O conhecimento filosófico não
é vulgar nem científico porque vai além, uma vez que é crítico. A Filosofia não
prescinde da ciência, mas a supera, pois, inclusive, discute sua própria
validade e traça as diretrizes de como fazê-la. Filosofar, mais do que citar
filósofos, cujo estudo, sem dúvida, é de alta relevância, é assimilar tudo o
que disseram para formular as próprias considerações e formar a visão pessoal
de mundo, que, a todo o momento, vai sendo reconstruída.<o:p></o:p></div>
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<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Filosofar é debruçar-se sobre a realidade em
todos os seus aspectos (lógico, matemático, geométrico, físico, astronômico,
cosmológico, geológico, químico, biológico, psíquico, social, econômico, ético,
político, cultural, artístico, linguístico, científico, tecnológico,
metafísico, espiritual e qual outro seja); assimilar seu conteúdo, refletir sobre
ele, informar-se o máximo possível sobre o que já disseram filósofos,
cientistas, literatos, a humanidade enfim, e daí tirar suas próprias
conclusões, contestando o que se considerar incorreto; formular conceitos que
descrevam de forma adequada a realidade assimilada, delimitando sua esfera de
aplicabilidade; fazer levantamentos e experimentos no que for pertinente e
possível, para verificar as relações existentes entre aquilo que os conceitos
representam nas várias categorias existentes; formular hipóteses que proponham
explicações para as relações obtidas; deduzir consequências a partir dessas
hipóteses; testar a validade e veracidade das conclusões achadas, reformulando
as hipóteses, caso as conclusões não se adequem à realidade e articular argumentos
que defendam o resultado concluído e sejam capazes de se opor às explicações
alternativas existentes e verificadas errôneas. Procurar as palavras mais
adequadas, analisar sua semântica, suas limitações de aplicabilidade e
expressar as conclusões em um linguajar acessível não apenas ao especialista,
mas à pessoa comum, com certo grau de cultura. Antes de qualquer afirmação,
porém, é preciso dizer em que sentido cada palavra está sendo empregada, pois
grande parte das discussões filosóficas é puramente semântica. Essa é a
metodologia científica que proponho seja também aplicada à Filosofia, para que
esta deixe o patamar de uma esfera de conhecimentos baseada em pontos de vista
pessoais e se coloque como um corpo objetivo do saber, independente de escolas
de pensamento.<o:p></o:p></div>
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Nisso tudo, é mister ter
desenvolvido os conhecimentos, habilidades e competências filosóficas que o
estudo formal propicia. Mas é preciso ir além do costume de se fazer apenas o
estudo crítico da produção filosófica de algum autor ou escola e ter a ousadia
de propor sua contribuição pessoal, ou mesmo, quem sabe, criar uma escola. O
ideal é que a Filosofia se dispa de qualquer rótulo, escola ou adjetivação,
isto é, que se apresente em toda beleza de sua nudez, pois assim é que poderá
ser admirada em sua verdade e esplendor.<o:p></o:p></div>
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Deleuze está certo, em parte,
pois filosofar não é apenas construir conceitos. Certamente que isso é um dos
mais importantes aspectos da Filosofia, mas não é o mais importante. Os
conceitos são arbitrários. Um conceito é uma atribuição de significado a um
significante, limitando-o de forma a se saber a que se aplica e a que não se
aplica. Isso é necessário para se fazer uma imagem representativa da realidade,
em todos os seus aspectos, para que se possa discorrer sobre ela com o uso da linguagem,
que é a única maneira racional de se poder fazer compreender o modo como se
apreende essa mesma realidade. Mas o fundamental é investigar as relações que
aquilo que esses conceitos significam guarda com todo o resto, no mundo real
objetivo. O cerne da Filosofia é justamente refletir e especular sobre essas
relações e propor modelos mentais que as representem em termos dos conceitos
formulados. Mas é preciso se proceder a uma verificação fatual ou a uma
comprovação lógica, que, em última instância se baseia em evidências fatuais,
que valide as hipóteses formuladas, na realidade objetiva do mundo. Não me
refiro apenas ao mundo natural, mas também ao mundo das abstrações, das normas,
dos valores. Quando Kant postula a existência de juízos sintéticos a priori, é
preciso entender o que ele quer dizer com “juízo”, “sintético” e “a priori”,
para compreender o significado disso. Mas não só. É preciso investigar se, de
fato, existe tal tipo de coisa. Isto é, construir a Filosofia, que precisa
adotar critérios científicos de validação de suas proposições. Assim ela se
libertará da existência de escolas de pensamento e se tornará uma disciplina
que descreva as razões primeiras e necessárias de tudo o que existe, qualquer
que seja a ordem considerada. Nisso se inclui lógica, ética, estética,
epistemologia, política e, inclusive, metafísica, que não é nada famigerada,
até mesmo em seu capítulo principal, a ontologia.<o:p></o:p></div>
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Ao filosofar, o importante não é
citar quem disse isso ou aquilo, mas debater o que é dito, não importa por
quem. Ler muitos textos de vários filósofos, concentrando-se no conteúdo. Então
fazer uma apreciação das diferentes abordagens e explicações de dado fato e
tirar a conclusão pessoal, procurando refutá-la para ver se é suficientemente
bem estabelecida. Depois, buscar argumentos que a possam defender. Nesse
processo, certamente que se usa bastante a intuição, mas é preciso munir-se de
argumentos lógicos. O que não é importante é saber se a conclusão segue tal ou
qual corrente de pensamento. A Filosofia precisa se despir de adjetivos e
procurar chegar a um consenso, como o fazem muitas ciências, inclusive quanto
às definições dos termos empregados. Por isso, antes de se iniciar qualquer
discussão, os debatedores precisam fazer um acordo sobre o que estão entendendo
por cada palavra. Se não houver consenso, que sempre se mencione em que acepção
o termo está sendo usado.<o:p></o:p></div>
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A Filosofia, contudo, é muito
mais do que um empreendimento destinado a compreender o mundo: É uma proposta
de vida, uma mestra que exerce uma função, muitas vezes assumida pelas
religiões, mas muito mais bem executada pela Filosofia, que é a de propiciar um
modo de apreender a realidade e de fazer face a ela de forma a conduzir a vida
com proveito, sentindo-se assim realizado e pacificado consigo mesmo. De manter
a mente sempre aberta, inquiridora e questionadora, sem servilismo de qualquer
natureza a qualquer ideologia, credo ou facção, comprometido apenas em
descobrir e fazer prevalecer a verdade, não importa a quem ou a que possa incomodar.
De pautar toda ação por esse compromisso, em benefício da maximização da
felicidade para o maior número de seres, quiçá em detrimento do proveito
pessoal. Enfim, de levar a vida de forma virtuosa, por seus sentimentos,
pensamentos, comportamentos, opiniões, atitudes, posições e obras, jamais sendo
omisso, pois sempre se tem a ver com tudo aquilo de que se toma conhecimento.<o:p></o:p></div>
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Isso é o sentido primário da
Filosofia, isto é, a busca da sabedoria. Considero que intelectual não seja
apenas uma pessoa que domine vastos conhecimentos. Um médico, um engenheiro ou
um empresário podem dominar vastos conhecimentos sem serem intelectuais. O
intelectual é aquele que tem conhecimentos mais teóricos e consegue
correlacionar o saber de sua área específica com as demais áreas do
conhecimento humano. O passo seguinte é ser um erudito, isto é, quem domine seu
campo de saber em profundidade e abrangência superlativas. Erudição consiste,
justamente, em se entender tão ampla e profundamente de um assunto que se seja
capaz de argumentar, articular o pensamento, persuadir, expor uma ideia,
desenvolver um raciocínio, sempre com grande embasamento e traduzi-lo de uma
maneira inteligível para públicos de diferentes níveis e áreas de conhecimento.
Um polímata é um erudito em variados campos de conhecimento.<o:p></o:p></div>
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Já o filósofo se caracteriza
principalmente por ser uma pessoa que reflete e questiona. Normalmente ele deve
ter conhecimento de Filosofia e História da Filosofia, e, portanto, ser um
intelectual, mas não necessariamente. Alguém pode ser um filósofo sem que seja
intelectual e nem todo intelectual será um filósofo. Uma característica do
filósofo é seu amor e sua busca pelo saber e, mais que o saber, pela sabedoria.
Erudição e sabedoria são, certamente, conceitos bem distintos, como já está
mais que provado. Existem dois conceitos de filósofo. Um amplo e um restrito.
Segundo o amplo, filósofo é todo aquele que se debruça sobre a realidade para
refletir, questionando e buscando respostas, mesmo que não as ache. Assim, não
se requer nenhum tipo formal de estudo para ser-se filósofo, na concepção
ampla. Na concepção restrita, um filósofo é um profissional, com diploma
universitário, mestrado e doutorado na área, detentor de um amplo e profundo
conhecimento de tudo o que trata a Filosofia e do que disseram os grandes
filósofos, aliado à habilidade de, ele próprio, fazer uso das ferramentas de
raciocínio para construir sua visão da realidade, com a devida competência
retórica e pedagógica para expô-la didática e convincentemente ao público.
Todavia, há casos em que a pessoa, mesmo não tendo treinamento formal em
Filosofia, se dedica a seu estudo e à elaboração de propostas filosóficas de
forma bem embasada, argumentada e articulada, de tal sorte que pode ser dita
filósofa na acepção restrita. Isso ocorreu com vários pensadores na história da
Filosofia.<o:p></o:p></div>
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Em sua origem, a Filosofia era a
busca da sabedoria, mais que do saber. O filósofo é o amante da sabedoria. E
sabedoria é como bem conduzir a vida, em harmonia com o outro e a natureza. De
tal modo que se propicie a própria felicidade e a do outro.<o:p></o:p></div>
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Ser filósofo é, pois, saber como
viver. Filosofar é, principalmente, refletir sobre a vida e o Universo,
procurando encontrar o sentido, a razão, o propósito de tudo o que existe.
Nisso se aplica a inteligência, com grande proveito. Mas o que se vê, inclusive
nos cursos de Filosofia, é uma busca de erudição vazia, um acúmulo de
informações sobre tudo o que disseram os filósofos, mas, nem sempre, de modo a
usar todo esse conhecimento na construção da vida. Filósofo é aquele que
filosofa e não o que sabe tudo o que os filósofos disseram. Parece que os
cursos de Filosofia optaram por não formar filósofos, mas apenas “entendidos em
Filosofia”. É preciso romper com isso e ter a coragem de possuir e expressar
suas próprias ideias, de contestar os filósofos por si mesmo e abrir a mente
para todas as possibilidades. Isso é sabedoria, desde que seja acompanhada do
testemunho da própria vida.<o:p></o:p></div>
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Chego, agora, ao sentido
original da Filosofia, que é a busca da sabedoria. Sábio é aquele que usa o
conhecimento que tem, que pode ser muito ou pouco, sua inteligência,
sensibilidade e vontade, de modo proveitoso e adequado, isto é, de forma a
acarretar a maximização da felicidade do maior número de pessoas e, em tudo, ser
justo, equitativo e respeitoso do direito alheio, inclusive dos seres
irracionais e inanimados. Principalmente, é quem age sempre colocando a bondade
como primeira prioridade. Sim, porque ser bom é mais valioso do que ser justo e
honesto, pois o justo e o honesto podem ser frios e calculistas, mas o bom é
sempre justo e honesto, e, portanto, sábio. Se o sábio for também erudito então
temos a pessoa humana com as melhores qualidades que se pode encontrar, pois
ela será também modesta e virtuosa em todos os outros aspectos. É o ideal do
filósofo da Grécia antiga ou do “santo” dos primeiros cristãos. Isso não
significa que seja casmurro. Certamente o verdadeiro sábio é alegre e jovial.<o:p></o:p></div>
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-72923276156343279292019-07-31T12:54:00.007-03:002019-07-31T12:54:45.339-03:00Quantas galáxias existem universo? Sendo o Universo infinito, como se considera que seja, ele possuirá um número infinito de galáxias. Todavia, em geral, quando se diz "Universo", está se referindo ao "Universo Observável", que é apenas a porção do Universo capaz de ser observada da Terra porque a luz teve tempo de chegar aqui desde que ele existe. |sto equivale a uma esfera de quarenta e seis bilhões de anos luz de raio em torno de nós. Nesse volume sabe-se que existem cerca de dois trilhões de galáxias. Como, em média, cada galáxia tem uns cem bilhões de estrelas, isso dá um total de duzentos sextilhões de estrelas.<br />
https://veja.abril.com.br/ciencia/universo-tem-2-trilhoes-de-galaxias-10-vezes-mais-que-o-esperado/<br />
http://www.observatorio.ufmg.br/pas08.htmErnesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-48632165453182284902019-07-31T12:54:00.004-03:002019-07-31T12:54:21.078-03:00A psicologia possui uma grande falha no que tange replicar os seus estudos, quase 70%, será que o status dessa área como ciência deveria ser questionado? A psicologia, mesmo não sendo uma pseudociência, é uma protociência, isto é, ainda está em desenvolvimento e não atingiu o patamar do "corte epistemológico", apresentado pela física, por exemplo. Ele consiste na consideração de que, a cada momento, a comunidade científica aceita um único paradigma como válido para a explicação dos fatos da ciência em questão. Então não existem "escolas de pensamento" com propostas conflitantes e simultaneamente aceitas por uma parte ou outra da comunidade. Contestações ao paradigma existem, mas se mantêm à margem da corrente principal, em busca de alguma comprovação incontestável que leve a nova proposta a substituir o paradigma vigente e que, então, passará a ser o novo paradigma. Tal situação de protociência também acontece com a sociologia, a economia, a história e a filosofia, mesmo que esta não seja uma ciência.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-83311872790510593422019-07-31T12:54:00.001-03:002019-07-31T12:54:01.688-03:00O que você pensa a respeito da morte? Algo, por enquanto, inevitável, contudo sem problema nenhum. Morrer é como dormir. Só que não se acorda mais.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-44173052306044306832019-07-31T12:52:00.006-03:002019-07-31T12:52:57.869-03:00A Internet anda cheia de puritanos e moralistas que no fim, são péssimas pessoas que se fazem de boas, chega a ser inacreditável. Como lida com essas situações? Quando vê uma notícia falando de determinada minoria e cheia de comentários retrógrados, ignora ou entra em debate?Depende. Cada caso é um caso. Às vezes ignoro, às vezes debato, conforme meu julgamento a respeito da oportunidade ou não de debater.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-26395655384837937402019-07-31T12:52:00.002-03:002019-07-31T12:52:24.309-03:00Não vejo razão desta preocupação exacerbada com inteligência.Acho sim, que se deva preocupar com a educação para todos.Detesto tudo que nivele, bem como escritores/filósofos que digam como as outras pessoas devam ser.Vejo pessoas simples que são ótimas na prática, na convivência,no amor ao proximo Claro. Todavia são as pessoas mais inteligentes que descobrem como ocorrem os fenômenos, que inventam dispositivos facilitadores da vida e assim por diante. Porque para isso é necessário que as pessoas se aprofundem em estudos e a inteligência é, justamente, a capacidade de aprendizado de temas complicados. Isso também vale para a confecção de obras de arte, como escrever um romance, compor uma música, pintar uma tela, projetar uma edificação et coetera. Por isso é que é preciso que, além da educação para todos, essencial, também se empenhe em uma educação especial para superdotados porque, desse modo, se poderá aproveitar sua contribuição para o bem do mundo. Muitos superdotados têm sua superdotação abafada e não a desenvolvem, inclusive mesmo, por isso ser considerado como um tipo de elitismo condenável. Igualitarismo não é considerar que todos sejam iguais e sim propiciar a todos as mesmas oportunidades, concedera a todos os mesmos direitos e exigir de todos os mesmos deveres e mesmas responsabilidades. Reconhecer que há quem seja mais inteligente e quem seja menos inteligente não é deixar de ser igualitário. Do mesmo modo que reconhecer que há quem seja mais forte e quem seja mais fraco, quem seja mais ágil e quem seja menos ágil, quem seja mais bonito e quem seja mais feio, quem seja mais magro e quem seja mais gordo, quem seja mais alto e quem seja mais baixo. Isso não significa atribuir valor humano maior ou menor em função dessas características. Como não se pode atribuir valor humano em razão da riqueza ou da pobreza.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-83558606707987382042019-07-31T12:52:00.000-03:002019-07-31T12:52:04.486-03:00Uma pessoa sem o hábito de ler poderia começar por uma grande obra,como Ilíada e Odisseia ?Claro que sim. Mas pode ser que não se sinta cativada pela leitura.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-65472240081966462662019-07-31T12:51:00.005-03:002019-07-31T12:51:39.856-03:00Vixe. Como alocar recursos (no mundo real são escassos), que via de regra orientam as atividades econômicas onde induz as decisões dos agentes econômicos, nessa "economia de troca"? Cara isso é bizarro. Não é economia de troca e sim economia de doação. Sem troca. Todos fazem tudo o que normalmente fazem e doam aos outros, sem troca. Como todos doam para todos, todos terão tudo que necessitarem. Claro que, a princípio, vários terão menos do que têm em uma economia de trocas. Mas muitos terão mais do que têm. E se, também, essa for uma economia de compartilhamento, o pouco que se tiver, compartilhado, será bastante. Por exemplo, com a abolição das residências monofamiliares e, mesmo, da família monogâmica. Alojamentos coletivos, refeitórios coletivos, lavanderias coletivas, garages coletivas (sem veículos particulares), salas de laser coletivas e por aí vai.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-71578903551536680022019-07-31T12:51:00.002-03:002019-07-31T12:51:06.926-03:00O comunismo, ou "comunitarismo", é uma utopia. Já foi refutado há muito tempo. Você acredita nele por causa dessa sua ingenuidade de pensar que as pessoas são boazinhas e honestas. As pessoas não são nem boazinhas nem malvadinhas. Elas são capazes de fazer o bem e de fazer o mal. É uma questão de educação torná-las bondosas. Mas não uma educação de um indivíduo. É um processo social a ser encetado por gerações a fio. Ao fim do qual, séculos depois, a humanidade será quase unanimemente composta de pessoas de bem. O que não dá certo no "comunismo" é a concepção errônea de que o comunismo seja o sistema de economia centralizada e estatizada, acompanhado de um sistema político autocrático e policialesco, com uma sociedade privada de liberdades. Isso, realmente, é péssimo e não dá certo. Mas isso não é comunismo. Se começarmos agora a instar com a juventude para que sejam honestos e bondosos e isso for algo insistentemente inculcado por séculos e séculos, acabará dando resultado. Enquanto isso é preciso que a desonestidade e a malvadeza sejam exemplarmente punidos.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-55919648690118961522019-07-31T12:50:00.001-03:002019-07-31T12:50:37.129-03:00Ué, o resto civilização se desenvolveu e saímos dessa fase primitiva de "economia de doação". Vamos retroceder então? Não faz sentido... Pelo contrário. Faz o maior sentido. E isso não é um retrocesso e sim um progresso. A economia de trocas é que foi um retrocesso. Uma evolução para pior da sociedade. Do mesmo modo que a evolução para o patriarcalismo, para o individualismo (mesmo que familiar), para o sectarismo religioso e muitas outras escolhas na linha evolutiva social da humanidade. Evolução não significa, necessariamente, melhoria. Mesmo a evolução biológica. Há evolução para pior. Uma vez que somos uma espécie inteligente e consciente, podemos avaliar nossos erros e corrigi-los. Isso é o que sempre propuseram vários líderes religiosos e filosóficos, como Moisés, Buda, Sócrates, Jesus, Maomé, Lutero, Marx, Nietzsche, Gandhi, Luther King, Mandela. Muitos se equivocaram em vários aspectos (como na consideração da existência de uma realidade espiritual) mas, em geral, suas propostas eram no sentido de levar melhorias para a humanidade e contrariar o que estava estabelecido. Grande parte do que fica estabelecido não é o mais benéfico para todos mas o mais benéfico para alguns que detêm o poder de estabelecer como tudo tem que ser. Se isso não for o melhor para todos, é preciso que se insurja contra e se mude. E a melhor maneira de promover as mudanças, de forma que sejam duradouras e bem assentadas, é por uma evolução dirigida para o bem e não por nenhuma revolução.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-17649729063415740592019-07-31T12:49:00.005-03:002019-07-31T12:49:26.366-03:00Ué, o resto civilização se desenvolveu e saímos dessa fase primitiva de "economia de doação". Vamos retroceder então? Não faz sentido... Pelo contrário. Faz o maior sentido. E isso não é um retrocesso e sim um progresso. A economia de trocas é que foi um retrocesso. Uma evolução para pior da sociedade. Do mesmo modo que a evolução para o patriarcalismo, para o individualismo (mesmo que familiar), para o sectarismo religioso e muitas outras escolhas na linha evolutiva social da humanidade. Evolução não significa, necessariamente, melhoria. Mesmo a evolução biológica. Há evolução para pior. Uma vez que somos uma espécie inteligente e consciente, podemos avaliar nossos erros e corrigi-los. Isso é o que sempre propuseram vários líderes religiosos e filosóficos, como Moisés, Buda, Sócrates, Jesus, Maomé, Lutero, Marx, Nietzsche, Gandhi, Luther King, Mandela. Muitos se equivocaram em vários aspectos (como na consideração da existência de uma realidade espiritual) mas, em geral, suas propostas eram no sentido de levar melhorias para a humanidade e contrariar o que estava estabelecido. Grande parte do que fica estabelecido não é o mais benéfico para todos mas o mais benéfico para alguns que detêm o poder de estabelecer como tudo tem que ser. Se isso não for o melhor para todos, é preciso que se insurja contra e se mude. E a melhor maneira de promover as mudanças, de forma que sejam duradouras e bem assentadas, é por uma evolução dirigida para o bem e não por nenhuma revolução.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-39865474768940483042019-07-31T12:49:00.002-03:002019-07-31T12:49:02.779-03:00A relatividade viola a conservação de momento e energia? Não. Pelo contrário. É justamente pela conservação da energia e dos momentos linear e angular que se deduzem as expressões das transformações relativísticas das grandezas dinâmicas, no estudo das colisões a altas velocidades e considerando a validade das transformações relativísticas das grandezas cinemáticas. E isso é confirmado experimentalmente e usado, por exemplo no funcionamento de dispositivos, como os aceleradores de partículas síncrotron.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-30313005989040284172019-07-31T12:48:00.007-03:002019-07-31T12:48:38.001-03:00"Então os impostos, pagos mais pelos ricos do que pelos pobres" Parei aqui. Você vive no mundo da lua!Claro que é. Os ricos pagam, cada um, uma fração menor de seus rendimentos do que os pobres. Mas o valor pago por cada rico é muito maior do que o valor pago por cada pobre. Imposto é uma forma de distribuição indireta de renda. Porque os pobres usam mais os serviços públicos do que os ricos. E é assim que tem que ser mesmo. Inclusive seria melhor que a alíquota dos impostos fosse uma função contínua da renda e não por faixas, Pode-se usar uma função do tipo arcotangente, que se presta de forma excelente para isso.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-63127798440679395102019-07-31T12:48:00.003-03:002019-07-31T12:48:11.824-03:00https://ask.fm/wolfedler/answers/145455167005 O que te convenceu de que esse 'mundo' é realmente possível? A observação de que esse é o desejo da maioria das pessoas e de que a maioria das pessoas é capaz de assumir os condicionantes para que tal mundo aconteça, isto é, serem altruístas e virtuosas. Portanto a constatação que, pela educação, com um aprimoramento gradual disso, geração após geração, se conseguirá obter uma população maciçamente predominante de pessoas virtuosas e dispostas a se empenhar na obtenção desse mundo ideal. Suponhamos que a cada geração, o processo educacional consiga converter em virtuosas, um sétimo das pessoas que não o sejam e que, atualmente, três sétimos das pessoas não o sejam. Então, depois de uma geração, esse total será reduzido para seis sétimos de três sétimos, isto é, dezoito quarenta e nove avos. Depois de duas gerações, para seis sétimos de dezoito quarenta e nove avos, isto é, cento e oito trezentos e quarenta e três avos. Depois de três gerações para seiscentos e quarenta e oito dois mil quatrocentos e um avos. Depois de quatro gerações, isto é, apenas um século, chegará a a cento e cinquenta e oito seiscentos e oitenta e três avos, ou seja, a população terá setenta e sete por cento de pessoas virtuosas. Ao fim de dois séculos, isto chegará a oitenta e seis por cento. Ao fim de três séculos a noventa e três por cento.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-62027201872213232992019-07-31T12:43:00.000-03:002019-07-31T12:43:01.980-03:00Benfeitorias providas pelo estado? O que o estado produz?O estado provê a educação pública, a saúde pública, as vias públicas, o saneamento público. Se não houvera isso tudo, a maior parte da população não teria dinheiro para arcar com tudo isso de modo particular. Então os impostos, pagos mais pelos ricos do que pelos pobres, promove a possibilidade das pessoas pobres terem acesso a isso tudo.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-54366839821466946742019-07-31T12:42:00.003-03:002019-07-31T12:42:11.818-03:00Professor, mas com certeza aquele qi de 165 do Sartre era no aspecto lógico, já que foi filósofo, talvez fosse no linguístico-verbal, que envolve lógica. O ponto é que eu acho que se chopin se interessasse por matemática, ele conseguiria aprender com facilidade, mesmo sua inteligência sendo musical Costuma haver muito o "fator global" da inteligência, que consiste no fato de que uma pessoa muito inteligente em um dos aspectos da inteligência também o seja nos outros, se não todos, porém vários. Todavia isso não é sempre que acontece. Em alguns casos a pessoa pode ser muito inteligente em um ou uns aspectos e não o ser em outros. Os aspectos musical e matemático são próximos, portanto matemáticos podem também ser bons músicos e vice versa. Mas cada caso é um caso e não se pode afirmar que alguém que seja um músico muito bom também seja um matemático muito bom. Do mesmo modo que uma pessoa pode ser um ótimo jogador de xadrez e não ser inteligente em matemática de modo geral.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-3331298401374765742019-07-31T12:41:00.001-03:002019-07-31T12:41:44.329-03:00https://goo.gl/s9815h Já que o estado é inútil... Nada mais justo, agora, do que os moradores sonegarem imposto. Sonegar é belo e moral!Não. Em absoluto! Uma coisa é não haver imposto em uma situação em que não haja estado e tudo seja provido pelas próprias pessoas. Outra é a situação em que grande parte das necessidades da população é provida pelo estado (como acontece hoje) e o estado obtém recursos para fazer isso a partir dos impostos que arrecada. Então, não pagá-los é privar a população das benfeitorias providas pelo estado, como educação, saúde, saneamento, segurança, transportes e tudo o mais. Impostos deve acabar sim, mas no bojo de uma mudança radical da concepção política e econômica do mundo, que há que se dar por meio de uma evolução gradual.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-11048999938334407872019-07-31T12:28:00.001-03:002019-07-31T12:28:30.387-03:00O tempo todo tem artistas negros acusando artistas caucasianos de "apropriação cultural". Um assunto polêmico, qual a sua visão a respeito? Minha opinião é que isso que se chama de "apropiação cultural" é apropriação mesmo mas é algo perfeitamente aceitável e legítimo.Do mesmo modo que negros se apropriaram de costumes caucasianos, como vestimentas e vários outros. Bem como chineses, japoneses, indianos e outros povos se vestem à moda ocidental. Ou os índios. Isso não é problema nenhum. Como não é problema usar fantasia de índio, de árabe, de esquimó ou do que for. Cultura não é algo de propriedade privada de nenhum povo. É do mundo. Tudo o que se cria em alguma cultura pode ser usado por qualquer um. Essa globalização é que permite o progresso do mundo. Se tudo o que fosse desenvolvido por alguma cultura só pudesse ser usado por seus membros o mundo estaria muito atrasado. Principalmente se tudo que os europeus e seus descendentes nas Américas inventaram e criaram só pudesse ser usado por eles.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-6683078140490108782019-07-31T12:27:00.006-03:002019-07-31T12:27:51.619-03:00Toda vez quando leio "Economia de Doação" eu começo a rir, não sei o porquê. É porque você considera que o ser humano seja intrinsecamente incapaz de ser altruísta. A Economia de Doação existe em tribos primitivas, bem como de compartilhamento total, inclusive de maridos e mulheres. Mas ela também pode ocorrer em sociedades e culturas sofisticadamente civilizadas. O que ela requer é que as pessoas sejam altruístas e virtuosas. E isso é algo possível de ser alcançado pelo processo educativo ao longo de várias gerações.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-90505617136663783552019-07-31T12:27:00.003-03:002019-07-31T12:27:23.541-03:00Professor, ciência e filosofia se contrapõem? Não. Cada uma tem o seu campo e o seu método. O que acontece é que muitos temas anteriormente tratados como filosóficos passaram a ser científicos porque a ciência vai ampliando sua abrangência em razão de adquirir mais ferramentas de investigação. Isso aconteceu com a psicologia e com a cosmologia, por exemplo. Normalmente os resultados científicos têm primazia sobre os filosóficos em razão do método científico que se fundamenta na vitória sobre todas as contestações de alguma explicação. Todavia há vários temas que a Ciência não é capaz de abordar, inclusive mesmo, de modo incontornável. Eles ficam, portanto, sob o domínio exclusivo da Filosofia.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-37821739396727634282019-07-31T12:27:00.000-03:002019-07-31T12:27:03.044-03:00Li em algum lugar que a capacidade de armazenamento de informação do cérebro é superior a todos os dados da internet. Eu não entendo, pq temos todo esse espaço disponível se não podemos utilizar tudo já que a vida humana é muito curta para conseguir todos os dados. Isso é algum tipo de erro natural? Não sei se é isso mesmo, mas pode ser que seja. Todavia, se o for, não há uma razão para que tenhamos que conseguir aproveitar toda nossa capacidade mental. Não somos só um cérebro e sim um organismo completo. E esse organismo sofre uma senescência, ainda não contornada. Daí que o tempo de vida do organismo não é suficiente para que se possa acumular toda a capacidade do cérebro em registros de memória, tanto declarativa quanto procedural. A evolução que nos propiciou essa capacidade não é um processo planejado. Vai acontecendo ao acaso. E não é preciso que a melhoria de algum aspecto seja acompanhada da melhoria de outro. Pode ser que ainda evoluamos no sentido de termos um tempo maior de vida. Ou não. essa evolução, inclusive, pode vir a ser provocada. A evolução natural, contudo não erra, simplesmente porque ela não tem pretensão de fazer nada. Tudo vai aparecendo sem razão e sem propósito.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-89242650854833491532019-07-31T12:26:00.006-03:002019-07-31T12:26:43.413-03:00Estou lendo "Um Universo Que Veio do Nada", de Lawrence M Krauss. A teoria dele está realmente correta?Sim, só que o que ele chama de "O Nada", de que o Universo viera, não é, absolutamente, uma ausência do que quer que seja (conteúdo, espaço vazio e tempo) e sim um vácuo, isto é, um espaço sem matéria (quarks e léptons), mas preenchido por um campo. O que ele não explica é como se teria dado o surgimento desse campo, isso sim que seria o surgimento do Universo. O surgimento de léptons e quarks a partir desse campo foi apenas uma transformação do Universo.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-74371350727373686392019-07-31T12:26:00.002-03:002019-07-31T12:26:16.568-03:00http://www.eoht.info/page/Jean-Paul+Sartre com esse qi de 165, Sartre poderia aprender matemática avançada facilmente? Não necessariamente, porque a inteligência pode ser grande mas voltada para alguns aspectos e não outros. Uma grande inteligência para ciências exatas não implica, necessariamente (mas pode ser que sim) em uma grande inteligência para ciências humanas, artes ou negócios, por exemplo. E vice-versa. Um pintor genial pode ser um advogado medíocre. Um psicólogo genial pode ser um matemático medíocre. E por aí vai.<br />
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Ernesto von Ruckerthttp://www.blogger.com/profile/04064419550186921418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6309396677672805173.post-12818327009326268192019-07-31T12:25:00.003-03:002019-07-31T12:25:39.723-03:00Stálin foi um homem de coração enorme professor! puniu os traidores, caçou os nazistas e trouxe a tão sonhada paz mundial colocando a bomba atômica no encalço dos bonzinhos Yankees..lembre-se disso professor Ernesto, grandes sonhos exigem grandes sacrifícios...De modo nenhum. Stálin foi o maior assassino de russos da história. Bem como de vários outros povos. Nada de bonzinho. Um facínora tanto quanto Hitler. Um traidor do comunismo, como Lênin.<br />
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