Educação... educação... educação. Mas não só instrução e sim educação do caráter, formação da personalidade. Só que trata-se de um projeto de longo prazo. Tem que ser acompanhado da melhoria das condições materiais de vida, isto é, da distribuição de renda paralela ao crescimento da economia. Os países menos violentos são justamente os mais prósperos e mais igualitários. Não é mera coincidência. Também são os de maior nível educacional e cultural. Está tudo correlacionado: prosperidade, educação, não-violência. Enquanto isso não chega há que se ter um sistema judicial e penitenciário eficaz e incorrupto. São grandes desafios que têm que ser encarados de frente para garantir um mundo justo, harmônico e fraterno. Cada um tem que fazer a sua parte, por menor que seja. E isso inclui não compactuar com nenhum deslize moral de ninguém, principalmente de si mesmo.
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