domingo, 4 de setembro de 2011

Estas são clássicas: 1) Qual o sentido da vida? 2) Porque estamos aqui?

Respostas secas: 1) nenhum; 2) por acaso.
Comentários: As duas questões estão interligadas. O surgimento do Universo com todo o seu conteúdo e a evolução que ocorreu, levando ao surgimento da vida e da inteligência, foram ocorrências que se deram sem nenhum motivo nem propósito. Foram acontecendo aleatória e coincidentemente até dar no que deu. Poderia não ter surgido nada ou ter surgido algo completamente diferente. Nada dirigiu o curso dos acontecimentos. Não há indício nenhum que aponte nesse sentido. Quem acha que há algum desígnio, acha por mero palpite, porque não consegue entender que o acaso é capaz de qualquer coisa e que altamente improvável não significa impossível. Ganhamos na loteria, foi isso. Daí decorre que a vida existe apenas por si mesma, sem sentido nenhum além dela. Vivemos para viver. Assim é a natureza. Como nós, pela evolução, adquirimos consciência e raciocínio, ficamos cogitando do sentido da vida e ficamos incomodados se ela não tiver. Mas cada um pode e deve dar um sentido pessoal à própria vida para, com isso, sentir-se realizado e satisfeito com o fato de estar vivo. E, em decorrência, ser feliz, o que é o que todo mundo quer. O que não deve é dar um sentido mesquinho, porque, assim, não se sentirá realizado e feliz, mesmo que desfrute de prazeres. Mas ninguém existe para a maior glória de deus ou do que seja. Aliás, se, ao invés de termos surgido por acaso, tivéssemos sido criados por um deus para sua glória, esse deus seria um tremendo de um vaidoso.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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