O cérebro, realmente, precisa de intervalos de repouso em seu esforço. A cada cinco sextos de hora. que se dê um sexto de hora de relaxamento, levantando, olhando a paisagem, bebendo água, conversando fiado, caminhando um pouco. A cada três horas, que se dê metade de uma hora para um relaxamento maior, ocupando-se de afazeres que não exijam concentração mental, como varrer um cômodo, lavar louça, cuidar do jardim. Isso é importante. Mas o repouso não pode ser muito grande. Para se obter resultados há que se dedicar, pelo menos umas nove horas de estudo diárias, com esses intervalos. Isso inclui o tempo que se passa nas aulas, que tem que ser usado como um tempo de estudo também, pela participação interativa e não só passiva. O aluno que é um verdadeiro estudante é chato mesmo. Interrompe o professor a toda hora e exige explicações sobre tudo o que não entendeu, na hora. Esse é que é o bom aluno. E o bom professor tem que gostar disso e propiciar as explicações adequadas. Esse tipo de aluno, inclusive, é ótimo para a turma, pois tem uns que sentem vergonha de perguntar o que não entenderam, para não "pagar mico". O bom aluno não se importa nem um pouco em "pagar mico". Se o professor ou professora não se dispuser a dar as explicações pedidas ele ou ela tem que ser denunciado ou denunciada à coordenação ou à direção, para que seja substituído ou substituída por um bom professor ou boa professora.
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