sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Esses crentes que convictamente decidiram abandonar a razão para viver em função da fé, quando se tenta debater com eles, pode se afirmar que não vai dar em nada. Penso que eles agem como o ''pombo enxadrista'', não precisam provar que estão certos, simplesmente estão. 14/12/2015

A fé não é intransponível. A insistência pode removê-la, se for levada com mansidão e bons argumentos. Nunca desisto de remover a fé das pessoas, pois considero que é meu dever de caridade para com o mundo todo extirpar a fé. Respeito as pessoas de fé se ela for sincera, mas sempre busco mostrar que se trata de um equívoco. Com tranquilidade, sem ofender. Mas sem nunca desistir. Acho que não é ético desistir de mostrar a verdade para o mundo. Deixar as pessoas enganadas é uma maldade. Do mesmo modo que eu, que era uma pessoa de fé, em razão de estudos e reflexões, concluí pelo total despropósito de qualquer fé, toda pessoa é capaz de chegar à mesma conclusão. É que, em geral, elas não se debruçam suficientemente sobre o tema para pensar. Há quem, inclusive, considere que pensar não seja uma boa coisa. O processo educativo tem que, acima de tudo, mostrar à juventude que o que caracteriza nossa espécie é sua capacidade de pensar. Quanto mais pensamos, mais humanos somos. Então temos que pensar a respeito de tudo. Examinar, comparar, questionar, refletir e contestar, se for o caso. A respeito de, absolutamente, tudo que se apresentar. Nada é aprioristicamente verdadeiro ou falso, mas o será ao fim de um exame criterioso. Não se pode acreditar em nada sem argumentos plausíveis. E a falta de plausibilidade é que precisa ser mostrada que não existe para as crenças religiosas. Tem que insistir. Certamente haverá resistência e oposição. A oposição costuma vir de quem, de fato, não tem fé, mas se vale da fé alheia para auferir vantagens, como muitos líderes religiosos. Esses eu não respeito.

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