quarta-feira, 31 de julho de 2019

Não vejo razão desta preocupação exacerbada com inteligência.Acho sim, que se deva preocupar com a educação para todos.Detesto tudo que nivele, bem como escritores/filósofos que digam como as outras pessoas devam ser.Vejo pessoas simples que são ótimas na prática, na convivência,no amor ao proximo

Claro. Todavia são as pessoas mais inteligentes que descobrem como ocorrem os fenômenos, que inventam dispositivos facilitadores da vida e assim por diante. Porque para isso é necessário que as pessoas se aprofundem em estudos e a inteligência é, justamente, a capacidade de aprendizado de temas complicados. Isso também vale para a confecção de obras de arte, como escrever um romance, compor uma música, pintar uma tela, projetar uma edificação et coetera. Por isso é que é preciso que, além da educação para todos, essencial, também se empenhe em uma educação especial para superdotados porque, desse modo, se poderá aproveitar sua contribuição para o bem do mundo. Muitos superdotados têm sua superdotação abafada e não a desenvolvem, inclusive mesmo, por isso ser considerado como um tipo de elitismo condenável. Igualitarismo não é considerar que todos sejam iguais e sim propiciar a todos as mesmas oportunidades, concedera a todos os mesmos direitos e exigir de todos os mesmos deveres e mesmas responsabilidades. Reconhecer que há quem seja mais inteligente e quem seja menos inteligente não é deixar de ser igualitário. Do mesmo modo que reconhecer que há quem seja mais forte e quem seja mais fraco, quem seja mais ágil e quem seja menos ágil, quem seja mais bonito e quem seja mais feio, quem seja mais magro e quem seja mais gordo, quem seja mais alto e quem seja mais baixo. Isso não significa atribuir valor humano maior ou menor em função dessas características. Como não se pode atribuir valor humano em razão da riqueza ou da pobreza.

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