sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A consciência dá a escolha e a escolha dá liberdade, ou o acto de escolher vem da liberdade, sendo que a consciência viria em segundo plano? [4]

O ato de escolher é o próprio significado da liberdade. A consciência apresenta razões para a decisão. Mas o fator fundamental é inconsciente. Inconsciente é só o conjunto de registros e processos mentais que existem e ocorrem sem que saibamos deles. Trata-se do maior volume de atividade da mente. Mais de 90%. O processamento inconsciente não é lógico nem racional. É mais intuitivo, emotivo e instintivo. Mas é o mais sensato em termos de benefícios pessoais. Por isso é muito importante confiar na intuição, mesmo que a razão a contrarie. Mas o processamento inconsciente precisa ser alimentado por muitos dados. Daí ser muito bom pensar muito no assunto e deixar o inconsciente trabalhar os dados, pelo menos, por uma noite de sono, ou mais. Oportunamente será levado à consciência a escolha do inconsciente. Mas a decisão é sempre consciente e pode contrariar a intuição. Se não for, não se teria a responsabilidade por ela. E o segundo aspecto da liberdade é a responsabilidade.

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