Porque o povo brasileiro, em geral, não se pauta por princípios, mas por vantagens. Isto é uma questão cultural que depende de uma educação filosófica no nível básico. Mas não uma educação bacharelesca, como se costuma fazer, que apenas provê o aluno de informações e sim um processo de reflexão sobre a realidade, de desenvolvimento das habilidades de análise, síntese, juízo e raciocínio e de introjeção de valores éticos, desvinculados do caráter religioso. Se isto começar a ser feito, em algumas décadas, quando os atuais líderes políticos e empresariais já estiverem mortos, pode ser que a geração que começará a filosofar nos bancos escolares consiga mudar essa concepção mesquinha e deletéria para o interesse e o bem estar da sociedade como um todo. Há que se acabar com a cobiça, a preguiça e a esperteza velhaca.
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