Lí o artigo e já tinha conhecimento daqueles argumentos. Todavia os argumento para a idade de 4,5 bilhões de anos também são conclusivos. É preciso fazer mais estudos para compatibilizar os dados. Por outro lado, o fato da Terra ou a Lua não terem 4,5 bilhões de anos não é uma prova de que a evolução não ocorreu, mas apenas de que é preciso rever as datações e não a teoria. Os métodos radioativos de datação, conjugados com dados geológicos de sedimentação, apresentam valores correlatos de datas paleontológicas. Ainda não li os artigos originais sobre a questão do afastamento da Lua e os artigos em refutação a eles. Vou ver se acho a literatura a respeito.
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Que achas do Francis Collins?
Tenho seu livro mais ainda não li. Apesar de sua opinião de que a ciência não contradiz a fé, discordo. Pelo menos em relação ao cristianismo, não há como conciliar a teoria da evolução com a redenção de Cristo, pois esta só tem significado se se considerar o pecado original de Adão e Eva como um fato e, pela evolução, não houve nenhum Adão e nenhuma Eva. E a evolução não é uma hipótese, mas uma teoria confirmada. A biogênese a partir da matéria inanimada, apesar de ainda não ser uma teoria confirmada, é uma hipótese altamente plausível, dispensando a interveniência de Deus. As explicações propostas para a origem do Universo também não precisam considerar a hipótese da interveniência divina. A ciência, pois, se não garante a inexistência de Deus, não requer a sua suposição para coisa alguma.
Michael Behe e Stephen Jay Gould também se equivocam, o primeiro ao descartar a evolução e o segundo ao admitir a coexistência entre a ciência e a raligião. A evolução é um fato e não há como conciliar ciência e religião por seus próprios princípios. A ciência busca a verdade sem saber qual ela é e a religião prega sua suposta verdade pré-concebida.
Eu acredito em Deus,não acredito totalmente na bíblia,não frequento a igreja por dúvidar.Gosto de mantras, porém não acredito no budismo(...)mesmo simpatizando com algumas coisas.As pessoas até me descriminam por minha falta de religião.Como vc ver isso ?
Ótimo sinal. Prossiga e aprofunde-se no estudo da sua religião, das outras religiões e dos argumentos ateístas. Estude também história das religiões, cosmologia e evolução das espécies. Você tem boas chances de se tornar um ateu. Quanto às pessoas, não se importe. Seja você mesmo, doa a quem doer, até a você próprio. Mas muna-se de argumentos para contestá-las. Quando você se libertar da crença em Deus sentirá um grande alívio e uma leveza ímpar.
Que achas de Olavo de Carvalho?
Uma pessoa completamente iludida em suas crenças e inteiramente equivocado por elas em seus argumentos. Defende posições completamente obtusas, exdrúxulas, preconceituosas, mesquinhas e retrógradas. Sua submissão ao catolicismo tradicionalista parece obliterar sua razão, de modo que ele aparenta ser uma pessoa de baixa inteligência, o que não é. Ele não deixa sua mente ser arejada pelo ar puro do livre pensamento e do ceticismo metodológico. Acho que ele pretende ser um tipo como o Craig, sem a competência e o brilho dele. Tenho pena de tipos como ele, para mim, uma lástima.
Poema do Amigo - Vinícius de Morais
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20100930184037 Ainda tenho esperança que a sociedade muda, mas a cada dia fico mais surpresa e vejo que é uma situação irreversivel, mas que pode ser amenizada. Qual solução vc ver para os homossexuais
Homossexuais não são um problema que precise ter solução. Problema são os que publicaram o vídeo noticiado. É preciso apenas que todos respeitem as orientações sexuais dos outros e permitam que as vivam em paz. Problema é o "bulling", é a intolerância em relação às orientações sexuais, à cor da pele, à filiação religiosa, ao gênero, à nacionalidade, à língua, à cultura ou ao modo de ser (como em relação aos "nerds"). As unicas coisas que não podem ser toleradas são a intolerância ou comportamentos que sejam danosos a outros seres, humanos ou não. Mas estes comportamentos podem ser revertidos sim. É uma questão de educação e de uma legislação rigorosa que, de fato, puna tais intolerâncias. Mas também é preciso ver que há um reverso que não pode ser aceito. Se um negro usar uma camiseta escrita "orgulho negro" e alguém protestar é chamado de intolerante. Mas se um branco usar uma camiseta escrito "orgulho branco" o intolerante é ele. Isto não pode ser, pois se está usando critérios diferentes nos dois casos. Se negros podem se orgulhar de o sê-lo, e eu acho que podem mesmo, brancos também o podem. O que não podem, nem brancos nem negros, é sob este pretexto, praticar atos de violência uns contra os outros. Assim pode-se ter o "orgulho gay", bem como o "orgulho hetero". Quem quiser pode ser feminista ou machista. Mas não pode oprimir o sexo oposto: nem os homens às mulheres nem as mulheres aos homens. Todos os direitos dos homens têm que ser direitos das mulheres, mas todos os direitos das mulheres têm que ser direitos dos homens. Todos os deveres das mulheres têm que ser deveres dos homens, mas todos os deveres dos homens têm que ser deveres das mulheres. Sem apelação. Todas as ocupações na economia e na sociedade devem ser exercidas, metade por homens, metade por mulheres, sem exceção. Não existe nada que seja exclusividade masculina e nem exclusividade feminina, exceto a gestação, a parição e o aleitamento natural. Da mesma forma, não se pode restringir alguém a exercer alguma profissão por sua orientação sexual e pelo gênero. Militares devem poder ser tanto homens quanto mulheres, heteros, homo, bi ou assexuais. Bom... o melhor seria não haver militar de espécie alguma, se o mundo não tivesse fronteiras.
Olá Ernesto, Nos últimos dias tenho me interessado por Física Quântica, no entanto fico com alguma dubitações no que tange à sua aplicabilidade, por consequência, eu pergunto-lhe professor, é necessário algum conhecimento extra para compreender Quântica?
É preciso saber, antes de tudo, Física. De preferência no nível em que é ensinada nas disciplinas básicas dos cursos de Engenharia e Ciências Exatas, por exemplo, nos livros do Halliday-Resnick, Sears-Zemansky, Tipler-Mosca, McKelvey-Grotch, Eisberg-Lerner, Knight, Alonso-Finn, Berkeley, Nussenzveig e outros que tais. Mas não precisa fazer o Curso de Física.
Se seu conhecimento de Física for só no nível do Ensino Médio, é possível pegar uma obra mais elementar de Física Quântica. Recomendo dar uma olhada em derivadas e integrais, mas isto é fácil.
Eis alguma bibliografia desse tipo:
Tipler - Física Moderna,
Oldenberg & Holladay - Introdução à Física Atômica e Nuclear,
Acosta, Cowan & Graham - Curso de Física Moderna,
Beiser - Conceitos de Física Moderna,
Eisberg & Halliday - Física Quântica,
Para uma abordagem meramente conceitual, indico os livros:
Frank Close - A Cebola Cósmica,
Salan, Heisemberg & Dirac - A Unificação das Forças Fundamentias,
Yoav Ben-Dov - Convite à Física,
Richard Feynman - Física em 12 Lições
Antônio Pires - Evolução das Idéias da Física,
Richard Morris - Uma Breve História do Infinito.
Você também pode buscar na Wikipedia artigos sobre o assunto e montar uma apostila. Recomendo (infelizmente em português os artigos são menos completos):
http://en.wikipedia.org/wiki/Introduction_to_quantum_mechanics ,
http://en.wikipedia.org/wiki/Quantum_mechanics ,
http://en.wikipedia.org/wiki/Elementary_particle ,
http://en.wikipedia.org/wiki/Quark ,
http://en.wikipedia.org/wiki/Quantum_field_theory .
Examine, também, os links contidos nesses artigos.
Que técnicas autodidatas você usa?
Pegar vários livros sobre o assunto e estudar tudo a fundo, fazendo resumos como se fosse escrever uma apostila sobre o assunto. Vivo sempre comprando livros e lendo. Leio a média de um por semana e já tenho quase uns seis mil, pois compro uns dois por semana e isto já faz quase 50 anos. Além disso, compro revistas sobre filosofia e ciências que vou lendo todo dia (por isto é que não tenho poupança nem bens). Leio umas quatro horas por dia. Em compensação não vejo televisão (só documentários no Discovery, no NatGeo, no History, no Futura e no Educação, quando minha mulher me chama) e durmo pouco, só umas cinco horas por dia. Também busco referências na internet, especialmente na Wikipedia em inglês e nos links nela citados. Costumo imprimir tudo o que acho na internet a respeito de um tema em uma espécie de apostila, que encaderno para estudar melhor. Tenho feito isto com cosmologia, astronomia, neurologia, psicologia, ética, metafísica, epistemologia, lógica, física quântica, relatividade, música clássica, história, evolução, pintura e outros assuntos do meu interesse, pois adoro estudar. Para aprender também gosto de participar de debates em comunidades do Orkut (no Facebbok é ruim), escrever em meu blog e neste formspring.
Aprecio muito estas palavras:
"Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque você escutou. Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi dito e fofocado por muitos. Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi encontrado escrito em seus livros religiosos. Não acredite em qualquer coisa meramente na autoridade de seus professores e anciãos. Não acredite em tradições porque elas foram passadas abaixo por gerações. Mas após observação e análise, quando você descobre que qualquer coisa concorda com a razão e é condutivo ao bem e benefício de um e todos, então aceite e viva para isso." (Sidharta Gautama, o Buddha)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O que o senhor acha do socialismo como meio de se alcançar o comunismo (que é ou parecido ou identico ao anarquismo) ?
Considero que o socialismo não é um bom meio de se atingir o anarquismo porque o socialismo é planejado e controlado por um governo forte. É mais fácil se atingir o anarquismo a partir de uma democracia liberal capitalista, promovendo cada vez mais a ampliação das liberdades e a distribuição do capital, fracionando-o o máximo, de modo a transformar todo empregado em sócio de sua empresa e diluir a participação de grandes acionistas. Assim ninguém pode ser dito "dono" da firma. Além disso, privatizando-se todos os serviços a participação do estado se limitará à legislar, controlar e fiscalizar a iniciativa privada. Outra medida é a progressiva comunitarização e cooperativização dos empreendimentos, num nível sempre crescente e de forma a prescindir da interveniência governamental para o atendimento das necessidades da sociedade. A progressão dessas atitudes levará à abolição dos governos por falta de necessidade. Assim também ocorrerá com o dinheiro e a propriedade. Medidas de coletivização da propriedade, de forma espontânea e desejada, transformarão a propriedade em algo tão compartilhado que acabará por se perder a identificação de que seja o dono, até que a noção de propriedade não seja mais necessária. Quanto ao dinheiro, se cada um se dedicar cada vez mais a trabalhar de graça, em prol do bem comum, produzindo uns para os outros, ele também deixará de existir por falta de necessidade. Isto é um processo de longa duração, da ordem de várias centenas de anos. Mas não pode ser imposto. Tem que surgir naturalmente e essa é a tendência. A diferença que vejo entre o comunismo e o anarquismo é uma questão de existir um governo controlador ou não, no caso do anarquismo. Outra coisa importante no anarquismo é a ausência de fronteiras e de nações soberanas. Todo o mundo se transforma em uma única sociedade ácrata. Nem a social-democracia caminha na direção do anarquismo, pois supõe um estado forte para bancar a assistência social. E isto requer altos impostos, que só podem acontecer com a existência de dinheiro e de corporações. No anarquismo elas devem se diluir e se transformar em empreendimentos populares, sem dono.
Réplicas de meus quadros
Estou vendendo replicas de minhas pinturas, impressas com alta resolução em telas de lona com acabamento fosco.
Remeto por sedex para todo o Brasil, em embalagem bem protetora.
Quem interessar pode entrar em contato comigo pelo e-mail ernestovon@yahoo.com.br .
As telas disponíveis estão expostas no endereço:
http://picasaweb.google.com/wolfedler/TelasQuePinteiCanvasThatIPainted# .
Os preços das reproduções estão indicados em cada uma, nesse endereço.
O pagamento deverá ser feito por transferência bancária para a conta que indicarei no e-mail.
Algumas das telas originais também estão à venda.
Aceito encomendas de telas.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Penso em estudar Filosofia na USP, mas temo que o único caminho a seguir seja lecionar, atividade para a qual não tenho muito talento. O Sr. acha que há outros caminhos? Me agradam também: História, Astronomia, Física, Eng. da Computação e Artes.
Respondendo ao Jean Victor
Começemos com "vital". É o que tem vida. Mas o que é a vida? Em biologia há o conceito de vida como um fenômeno autopoiético. Mas eu considero que vida pode não ser biológica, como a de um robô. Em que caso ele poderia ser considerado um ser vivo? Em primeiro lugar um ser vivo "funciona", isto é, move-se (mesmo que só internamente), transforma energia, interage com o ambiente, percebendo-o, reagindo e agindo sobre ele. Mas muitos sistemas inanimados e artefatos podem fazer isto sem que sejam "vivos". Para mim o que caracteriza a vida é a "iniciativa". O ser vivo age por sua própria iniciativa e não apenas ao ser comandado externamente. Um robô que assim o faça pode ser considerado vivo. O fato de poder crescer e se reproduzir não é necessário para ser chamado de vivo.
Quanto à "dádiva" é interessante observar que todos os seres vivos atualmente existentes, mesmo que sejam robôs, possuem a sua vida por uma dádiva de outro ser vivo que lhe antecedeu. Nos seres biológicos há um fio condutor da vida que passa de cada indivíduo a seus gametas e destes para o novo ser que geram. No caso das bactérias, elas são eternas. Cada bactéria existente é a mesma que foi se dividindo. Os vírus recebem sua vida de outro, cujo DNA ou RNA provocou a agregação protéica dentro de uma célula para "construir" o novo vírus. A vida segue um fluxo ininterrupto, desde o primeiro ser vivo que surgiu. E este, como recebeu a "dádiva da vida"? Para alguns foi a interveniência de um ser extrínseco ao Universo, com poder para provocar o surgimento da primeira vida por sua iniciativa. Isto significa que, por esta concepção, o primeiro ser vivo não foi o primeiro, pois o que o criou já teria vida em si, mesmo não sendo biológico. Eu, porém, penso que não houve nada disso. A vida surgiu espontaneamente a partir sistemas inanimados no momento em que surgiram condições químicas que possibilitaram sua auto metabolização, regulação e replicação. Quando este sistema passou a gerir-se a si próprio, tornou-se o primeiro ser vivo e, a partir daí, a sequência se iniciou, dando origem a ramificações que levaram a todas as espécies hoje existentes. A dádiva da vida é, pois, um presente da natureza em razão do comportamento das interações entre os constituintes da matéria que possibilitaram esse tipo de coisa. Podemos dizer, assim, que temos uma dívida de gratidão para com a natureza, pois que somos parte do Universo e só existimos em função dele. Isto nos dá uma grande responsabilidade, por termos a consciência deste fato, para com a preservação desse dom tão raro e precioso, possivelmente encontrado em menos de três lugares de cada galáxia, cada uma com centenas de bilhões ou trilhões de planetas.
Finalmente falemos das "feições". Trata-se do modo como encaramos esta dádiva e como levamos nossa vida. Sendo uma espécie dotada de sensiência e consciência, buscamos um sentido para nossa existência. Por quê e para quê existimos? De um ponto de vista externo, por motivo nenhum. Não há razão e nem finalidade extrínseca para a vida. A vida se justifica por si mesma. Ela existe para preservar-se. Temos, pois, que crescermos, vivermos e multiplicarmos. Esta pulsão primitiva, enraizada nas profundezas de nosso ser, eclode em uma manifestação que é, para todos os efeitos, a razão e o propósito da vida: o amor. Sim, é o amor que viabiliza nossa sobrevivência como indivíduo e como espécie. O amor é a sublimação do sexo e do cuidado com a prole. O amor é que nos une a nosso parceiros para gerar novas vidas. O amor é que nos faz cuidar uns dos outros para que possamos sobreviver e nos reproduzir. Sem o amor nos aniquilariamos mutuamente. Toda a sociedade, seja como for constituída, só prevalece em função do amor. E o que é o amor?
Amor é um sentir, um pensar, um desejar, um querer e um agir, isto é, uma emoção, um sentimento, um apetite, uma volição e uma ação. Esse complexo de fatos psíquicos caracteriza o amor em todos os planos, piedade, compaixão, solidariedade, afeição, amizade, amor platônico, erotismo. Amor filial, maternal, paternal, fraternal, conjugal, idealista. A intensidade e a seqüência em que eles aparecem podem variar. O amor sempre emociona, enternece, enleva e envolve um desejo de zelo, cuidado e proteção da coisa amada, bem como um anseio de reciprocidade. Mas o amor só se realiza quando é expresso em vontade e esta vontade em ação. Não basta sentir e desejar para amar, é preciso querer, demostrar e provar. O amor envolve dedicação e renúncia, paciência e perseverança, trabalho e recompensa, alegria e tristeza, euforia e depressão. É algo envolvente e inebriante. O amor não é possessivo, ciumento, exclusivista, castrador, sufocante. Pelo contrário, o amor é libertário e altruísta. Não me refiro apenas ao amor erótico, mas a todas as modalidades, inclusive as formas idealistas de amor à verdade, justiça, sabedoria, humanidade e natureza. O amor não pode ser cerceado em sua intensidade e abrangência. Ele não possui limites. Quanto mais intensamente se ama e a mais coisas e pessoas, mais capacidade se tem de amar. E quanto mais se ama, mais se realiza e maior é a felicidade, mesmo que nem sempre ele seja correspondido.
Assim, a feição que devemos dar à dádiva vital que recebemos da natureza é viver a vida com amor, pelo amor e para o amor.
Mais considerações sobre o amor podem ser achadas no artigo:
http://wolfedler.blogspot.com/2010/09/o-que-e-o-amor-vale-tudo-para-viver-um.html
O que o senhor acredita que tornaria possível que a humanidade atingisse um sistema anarquista? Como o senhor acredita que deveria ser a estrutura socioeconômica de tal sociedade?
A hipótese dos Universos Fecundos de Smolin é apenas infalseável,e por isso não científica?Ou existe alguma incoerência nela,tornando-a impossivel?
O que o senhor acha do anarcoilegalismo? Atos regicidas, ilegais para se atingir o anarquismo?
O que houve com o seu blog?
PRIMEIRA CLASSE de 29 de setembro de 2010
Giuseppe Martucci - Noturnos
Ferruccio Busoni - Suite Turandot, Op. 41
Gustav Holst - Suite Saint Paul, Op. 29
Gustav Hoslt - Suite "Os Planetas", Op. 32