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sábado, 29 de agosto de 2015
A cada um segundo suas aptidões, de cada um segundo sua necessidade. Como isto funcionaria na prática?
É ao contrário. "De cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo sua necessidade". Isso é que é a "Economia de Doação", base do Anarco-comunismo. Não é nem uma economia monetária e nem uma economia de escambo. As pessoas não vendem, compram nem trocam. As pessoas fazem e doam. Isso é muito simples de funcionar na prática. O mundo continua a funcionar, no que tange aos serviços e à produção, do mesmo modo. Só que os produtos e serviços são doados. Todo mundo tem tudo de graça e ninguém ganha nada por seu trabalho. Ao invés de estabelecimentos comerciais se têm entrepostos de distribuição, para onde os produtores (da agricultura, da indústria e do artesanato) levam seus produtos para que os consumidores os retirem. Para haver mais economia de recursos, é preciso, também, que o mundo se dispa do individualismo e adote o coletivismo, isto é, ao invés de moradias particulares se passariam a ter moradias coletivas, refeitórios coletivos, lavanderias coletivas, vestuários coletivos, bibliotecas comunitárias, salões de televisão, de computadores, de cinema, tudo comunitário. Ginásios para atividades físicas, ambulatórios, clínicas, hospitais. Centros de prestação de serviços, como barbearias, oficinas de costura e tudo o mais em edificações adrede construídas por regiões das cidades. Isso tudo pode ir sendo implementado aos poucos, de modo que, daqui a poucos séculos, tudo será assim. Da mesma forma não existiriam mais veículos particulares de transporte. Só coletivos. E um sistema de taxis sem motoristas e gratuitos. Haveria garages com carros à disposição que as pessoas pegariam, usariam e deixariam em outra garage. Do mesmo modo que motocicletas e bicicletas. O mais importante é a mudança de mentalidade, a ser estabelecida pelo processo educativo.
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