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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
"Como posso saber que o desejo de viver não é uma ilusão? Como posso saber que a aversão à morte não é como uma pessoa sem casa que não sabe para onde retornar?... Como posso saber que os mortos não lamentam ter ansiado pela vida em primeiro lugar?" C-Tsé
Não há como saber. Nem se existe um mundo fora da nossa mente. Pode ser que sejamos como uma Matrix. Não vejo como verificar. Mas suponho que seja real e que existe um mundo fora de mim. Essas são as duas crenças básicas de toda a ciência no mais amplo sentido do termo. Se os mortos terão alguma consciência para lamentar o que seja é outra crença. Mas essa eu não tenho. Acho que os mortos estão irremediavelmente mortos, isto é, não existem, em absoluto. Não acho que possa existir algo como uma alma espiritual que sobreviva à morte do organismo biológico. O que se pode chamar de "alma" seria a mente, que é uma ocorrência anatomo-fisiológica, bem como a ocorrência de se estar vivo, isto é, funcionando. Essa "vida", que é o estado de funcionamento do organismo, pode ser entendida como "alma", isto é, aquilo que anima. Mas não se trata de uma entidade e sim de uma ocorrência. A entidade é o corpo e apenas ele. Isso é, se existir e não for uma ilusão virtual.
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