domingo, 31 de março de 2013

concorda com este texto? há algum equívoco? "Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira. Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo. O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um “A”. Após calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa. O professor explicou: “o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso.” 1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico; 2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber; 3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa; 4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la; 5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação."

De fato, é isso que acontece no socialismo. Por isso é que não sou socialista. Sou anarco-comunista. É muito diferente. E o caminho para se chegar nele não é o socialismo e nem a ditadura do proletariado, que propôs Marx. Comunismo só é comunismo se for anarquista e anarquismo só é anarquismo se for comunista. Teoricamente pode-se conceber um comunismo com governo e uma anarquia capitalista. Mas são péssimos, enquanto o anarco-comunismo é ótimo. Mas não dá para ser colocado em funcionamento por revolução nenhuma e, muito menos, num prazo curto. Requer centenas de anos de amadurecimento cultural, que tem que ser obtido por um longo e insistente processo educativo, inteiramente dentro da normalidade institucional, a ser mudada gradativamente até chegar lá. Pois se trata, principalmente, não de um sistema político-econômico, mas de uma cosmovisão pessoal de todos, que abole o egoísmo instintivo, bem como a preguiça e a cobiça e faz de cada pessoa um trabalhador diligente em prol dos demais. Medidas para se chegar lá são a pulverização do capital, de modo a que todos deixem de ser empregados e se tornem sócios dos empreendimentos. Todos serão tanto patrões quanto trabalhadores, mas ninguém assalariado e sim capitalista. Outra medida é a maximização da descentralização governamental, com o fracionamento dos estado até o nível das cidades-estado por todo o mundo. Isso obrigará a um sistema cooperativo internacional e à abolição das fronteiras. Também se terá que passar para a iniciativa das pessoas a maior parte do que os governos fazem, até que eles se tornem desnecessários. A princípio, contudo, atividades como segurança, justiça, educação e saúde teriam que ser controladas pelos governos. Mas isso não significa que todas as escolas devam ser públicas. Pelo contrário, é melhor que todas sejam particulares, mas terceirizadas pelo governo, de modo que todos estudem de graça e o governo controle as escolas. Até que não seja preciso mais governo. O mesmo com a saúde, a justiça e a segurança. Mas, repito, bem gradualmente, ao longo de séculos. Até que se possa abolir todos os estados, todas as fronteiras, todos os governos, toda a propriedade e todo o dinheiro.

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