Eu não quis dizer rejeitar a amar a mais de uma pessoa mas rejeitar a possibilidade disso. Cada um aja como se sentir melhor. Se não consegue amar a mais de uma, que ame a uma só. Não é preciso ter mais de um amor, nem mesmo um, se bem que isso, para mim, é uma tristeza. O que não se pode é considerar que isso seja algo errado e condenável, inadmissível. Não há nada de anti-ético em amar a mais de uma pessoa ou ser amado por mais de uma. Não se está fazendo mal a ninguém, desde que isso seja conhecido e acordado entre os envolvidos. Não há razão nenhuma para proibir. Amor não se pode proibir, de modo nenhum. Tem é que se incentivar. Quanto mais pessoas amarem a mais pessoas, melhor. Não se pode dizer que seja vetado amar a quem quer que seja, porque já se ama a outra pessoa. Isso é um absurdo. Por isso é que digo que a monogamia, como prescrição, está errada. Como opção é perfeitamente válida. O problema maior de se aceitar o poliamor não está na possibilidade de amar a mais de um mas na consideração que quem te ama também ama a outra pessoa. Mas isso é só um condicionamento cultural que pode ser removido por meio de prolongadas e profundas leituras, estudos, conversas e reflexões a respeito. Quanto a contrariar preceitos religiosos ou o que a sociedade admite, é para contrariar mesmo. É para rejeitar e arrostar esse preconceito que é um dos que falta ser proscrito, como já o foram o das relações homossexuais, da indissolubilidade do casamento, do trabalho feminino e da desigualdade de gêneros em geral, o preconceito racial, de filiação religiosa e outros que já não são admitidos. Mas alguns ainda prevalecem, dentre eles o da obrigatoriedade da monogamia. Outro que ainda existe é contra o do ateísmo. Em geral a sociedade admite que se possa ter qualquer religião, mas rejeita quem não tenha nenhuma, como se fosse um imoral, um desonesto, uma pessoa que não é de confiança, um malfeitor. Há outros, que agora não me ocorrem, mas esses dois precisam ser abolidos logo.
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