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sábado, 20 de abril de 2013
Existem universos paralelos?
No meu entendimento, não. Esta é uma proposta de interpretação da mecânica quântica, também contemplada pela teoria das branas. Da mesma forma que os buracos brancos, as pontes de Einstein-Rosen, os táquions, o tempo imaginário e outras, são possibilidades que se apresentam nas soluções das equações diferenciais dos modelos teóricos que buscam descrever certos comportamentos da natureza. Mas, assim como no ensino elementar, quando um problema é equacionado por uma equação quadrática, há que se testar se ambas as soluções atendem ao fenômeno, também em física teórica, o fato de se achar uma solução em um modelo não significa que ela corresponda a algo existente na realidade. O que é preciso é se elaborar algum teste experimental ou observacional em que haja um item crítico que permita confirmar ou não a proposta. Como um diagnóstico diferencial em medicina. Há diversas teorias, por exemplo, para explicar o Red Shift das galáxias distantes, não só a do Big Bang. Por enquanto, a do Big Bang continua aceita pelo grosso da comunidade científica. É bom, contudo, que se apresentem explicações alternativas e que a ciência não tenha certezas. Isso faz com que o conhecimento seja mais bem fundamentado. Quanto aos universos paralelos, ainda não há fatos observacionais que comprovem, indubitavelmente, a sua existência. Eu, particularmente, acho que este é único.
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