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sábado, 20 de abril de 2013
Professor, apesar de percebermos o tempo andando apenas para a frente, não parece impossível que ele ande para trás. Não existe a possibilidade dele ir para trás, mas isso não ser percebido porque o conhecimento dos eventos estaria preso no futuro?
É impossível que ele ande para trás sim. A passagem do tempo é diferente da percepção da passagem do tempo. A percepção é psicológica o tempo é físico. Na física não há como o tempo retroceder. Mesmo nas soluções relativísticas em que se considera a possibilidade de voltar ao passado, isso é feito avançando-se no tempo em uma curva do espaço tempo que faz um laço e atinge um evento anterior ao do início vindo de seu passado. Mas, ao longo de toda a curva se foi para o futuro naquele referencial. A questão é que o tempo flui a diferentes taxas quando se compara esse fluxo entre referenciais que se movam ou que possuam curvaturas espaciais (campo gravitacional) diferentes. Todavia, em cada referencial, o tempo sempre flui com a velocidade 1, isto é, uma hora por hora, um minuto por minuto ou um segundo por segundo. Taxas diferentes, como meia hora por hora só acontecem quando se mede o tempo que corre em um referencial a partir de outro. Mas esses resultados são sempre positivos. Se um referencial se movesse com velocidade maior do que a da luz, o tempo medido não seria negativo, mas um número imaginário, o que é descartado como solução. Porque o invariante relativístico é o intervalo de espaço tempo, que é dado pela raiz quadrada do quadrado do intervalo do intervalo temporal vezes o quadrado da velocidade da luz menos o quadrado do intervalo espacial. Quando esse resultado der imaginário, temos dois eventos disjuntos e a região do espaço tempo de um em relação ao outro não está nem em seu passado nem em seu futuro. Está "alhures".
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