segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Devemos ter apenas um único amor em nossa vida ou é preciso buscar novos amores? 16/02/2016

Nem um nem outro. Não é preciso que se tenha um único amor pela vida toda. É perfeitamente possível se ter vários amores, quer sequenciais, quer simultâneos. Mas também não é preciso que se fique buscando novos amores ao longo da vida. Os amores surgem naturalmente. E um novo amor que surja não extingue os amores anteriores já existentes. O grande problema a respeito é que a sociedade não admite a simultaneidade dos amores, todos sinceros, ardentes, profundos, sérios, completos, profícuos. É preciso que, quando isso aconteça, que todos os envolvidos aceitem o fato e, inclusive, se rejubilem com isso, pois mais amor está acontecendo no mundo. Amores plurais, quando ocorrem, têm que ser abertos, francos, conhecidos e consentidos pelos envolvidos e acolhidos com alegria pela família, pelo grupo de amigos e pela sociedade como algo bom. Do mesmo modo que se fica alegre quando se sabe que dois estão se amando, que se fique mais alegre ainda quando se sabe que três ou quatro estão se amando. Mas também não é preciso que os amores sejam plurais. É muito bom quando são apenas simétricos, entre dois. E esses dois podem ser do mesmo sexo ou de sexos opostos que a beleza e a alegria de se amarem é a mesma.

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