Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Ernesto, por que estudar causa sofrimento em um cérebro comum? O que ocorre em nossa biologia que responde com sofrimento a atividade de estudar? Como a neurociência explica isso? Há livros específicos sobre sofrimento na atividade de estudar? Pode recomendar? Se achar, por favor, indique-os.
Estudar, em si, não causa sofrimento. O sofrimento advém do fato da pessoa que está estudando não estar conseguindo entender e assimilar o conteúdo. Isso se deve a dois fatores, a falta do conhecimento prévio necessário para o entendimento e a compreensão e a falta de capacidade intelectiva de processar o raciocínio necessário para a compreensão. A falta de base, por sua vez, é decorrente, ao longo da história de vida acadêmica da pessoa, desde os primeiros contatos com o estudo, a uma falta de capacidade intelectiva de assimilação, o que faz com que os conteúdos não vão sendo aprendidos e, como uns dependem dos outros, uma bola de neve vai se formando que, muitas vezes, fica impossível remediar. Essa incapacidade intelectiva que é uma inteligência menor, tem duas origens. A primeira é genética e hereditária, de modo que é incontornável. A segunda é a falta de estímulos na tenra infância que não impediu a degeneração de grande número de neurônios que o bebê possui e só permanecem os que são usados. Um bebê que não seja estimulado perderá muitas das conexões entre os neurônios com que nasce. Isso pode ser restaurado, mas à medida que se avançam os anos se torna mais difícil. O ideal é na primeira infância. Todavia não é impossível a qualquer idade, mas, então, é um processo penoso, que, justamente, provoca o sofrimento mencionado. Mas não há outra alternativa senão a insistência. É como o treinamento de um atleta olímpico: muito sofrido. Há quem considere que não seja compensador esse empenho e prefira permanecer com baixo nível de capacidade cognitiva. Recomendo os livros do Pierluigi Piazzi: "Aprendendo Inteligência", "Estimulando Inteligência" e "Ensinando Inteligência".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário