segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os robôs inteligentes tornar-se-ão a evolução final da espécie humana? Há uma teoria que defende que a vida como a conhecemos (a vida orgânica, fundamentada na síntese do DNA) é apenas um estágio intermediário para a vida mecânica autônoma.

No meu entendimento essa teoria é pura fantasia. Robôs serão desenvolvidos e aperfeiçoados cada vez mais, mas os seres biológicos continuarão sua evolução, inclusive induzida por eles mesmos. O problema é que robôs são artefatos, de modo que nunca possuirão a autonomia que a vida biológica possui. A diferença conceitual e estrutural, bem como toda a dinâmica e o funcionamento de um organismo biológico e de um eletromecânico são radicalmente distintas. O ser biológico cresce de dentro para fora e vai se formando organicamente desde o zigoto até o adulto. O robô já tem que ser construído, de fora para dentro, completamente pronto. E ele é feito inativo e depois ativado. O ser biológico está sempre ativo, à medida que vai sendo feito, por si mesmo e não por um fabricante. Essas e outras diferenças não farão como que artefatos, por melhor que sejam, substituam os seres vivos.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação

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