Na verdade há uma correlação entre essas coisas. A tecnologia permitiu ao homem a realização de tarefas com pouco esforço. Isso levou a um afrouxamento da disposição para superar dificuldades, ou seja, a uma indolência generalizada. O cultivo de uma arte mais aprimorada, tanto na música quanto nas outras, requer uma dedicação e um esforço muito mais elaborados e extenuantes. Assim, por preguiça, as pessoas optam por uma música tosca, por uma literatura banal, por um cinema boçal e assim por diante. Fazer coisas bem feitas dá trabalho, exige mais esforço, especialmente mental. Exige dedicação de mais tempo. É mais cansativo. E hoje poucos estão dispostos a vencer dificuldades se podem ter tudo mais facilmente, mesmo que de pior qualidade. Essa ojeriza a tudo que é difícil, complicado, trabalhoso, demorado, cansativo é que está causando a bancarrota da civilização. É preciso que se reverta essa tendência, a partir das escolas. Mas os próprios professores se acomodam. Essa tem sido uma grande batalha minha em meu trabalho educacional, como professor e como administrador escolar: cultivar o amor ao difícil, complicado, trabalhoso, cansativo e demorado, mas perfeito, magnífico, belíssimo, exemplar.
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