Sim, sou uma pessoa que curte as lembranças de tudo que já vivi, especialmente os relacionamentos afetivos. Não acho que novos amores devem sepultar velhos amores. Se, quando foi vivido, foi motivo de felicidade, deve ser lembrado com ternura, mesmo que não seja mais válido e se esteja vivendo uma nova relação. E acho que todo mundo tem que respeitar o fato de seu amor já ter tido outros amores e ter boas lembranças dele. A saudade pode trazer tristeza se você a encarar como algo que você quer que volte. Mas você pode ver aquilo de que sente saudade como algo que foi bom e, assim, essa lembrança vai te alegrar e não te entristecer. É preciso considerar que a vida evolui e novas situações são vivenciadas, em cada momento sendo motivo de alegria, sem apagar as lembranças das alegrias já vividas com outras pessoas. Não é preciso desamar a quem já se amou para amar outra pessoa. E essa nova pessoa tem que entender isso. Ciúme é uma idiotice, uma infantilidade, uma prova de egoísmo e não de amor. Eu digo, até, que é perfeitamente possível se amar a mais de uma pessoa ao mesmo tempo, com amor sincero, intenso, verdadeiro e isso pode ser vivenciado de forma decente e honesta, sem traição nem felonia, desde que todos os envolvidos tenham ciência dessa pluralidade amorosa e concordem com isso. Essa concepção evita grande parte do sofrimento que as pessoas sentem por causa do amor, que é o sofrimento de ter que fazer uma escolha quando se quer poder amar a todos os amores. O outro sofrimento é amar sem ser amado. Mas este também pode ser minimizado com a adoção da possibilidade da pluralidade amorosa. Isso não significa, em absoluto, libertinagem ou prevaricação. Estou falando de amor mesmo. Erótico, certamente, mas não apenas sexo. Amor terno, romântico, dedicado, comprometido, amigo, cúmplice. Mas não necessariamente exclusivista e nem perene. Que seja intenso e verdadeiro enquanto dure.
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