Perfeitamente admissível, tanto a poliandria quanto a poliginia ou um misto de ambas. A monogamia é, meramente, uma convenção social. Não tem raízes biológicas na espécie humana. É imoral onde a sociedade não admite. Mas não é anti-ética, se todos os envolvidos estão de acordo. Aliás, acho preferível o que eu chamo de relações livres. Sem contrato. Abertas para quantos se desejar, sequencial ou simultaneamente. Mas com compromisso. Compromisso de amizade, dedicação, de apoio, de companheirismo, de afeto, de doação de prazer, de cumplicidade, de interesse, de compartilhamento dos esforços para a manutenção da vida, de cuidado com a prole. Mas não de exclusividade e de perenidade. Isso não é necessário para a felicidade. Inclusive porque a interrupção de uma relação amorosa não implica em inimizade. E tudo isso pode muito bem ser levado com pluralidade de relacionamentos. Todos dignos, decentes, honrados, honestos, sinceros, intensos e, principalmente, livres, inteiramente livres. O maior obstáculo a um bom relacionamento amoroso e sexual é a dependência econômica de alguém em relação a outro. Isso é um desastre. Cada um tem que prover-se a si próprio e estar junto só porque quer, enquanto quer. O que pode ser motivo de muita infelicidade é, justamente, a imposição da monogamia como a única possibilidade, tanto para mulheres quanto para homens. Certamente que uma concepção livre de relacionamentos exclui inteiramente qualquer possessividade e ciúme.
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