De modo nenhum. Essa frase é uma impossibilidade lógica. Se tudo for relativo, ela mesma o é e, então dizer que nada é absoluto seria relativo. As palavras "nada", "tudo", "sempre" e "nunca" precisam ser evitadas porque é praticamente impossível que alguma frase que as contenha possa ser verdadeira. A questão é que muitas coisas que se supões serem absolutas, não o são. Mas pode haver algo que o seja. Há que se verificar, caso a caso. Mesmo assim, essa consideração tem que ser tomada como provisória, até que algum fato a contrarie. Isto é o ceticismo metodológico, diferente do pirrônico. A dúvida se insere como uma ferramenta de busca da verdade e não como um princípio. Como Descartes posso confiar, sem dúvida, que, se estou aqui pensando, eu existo. Mas já não posso confiar que existe um mundo fora de minha consciência. Todavia tenho que fazer essa suposição, senão não construo nada. De fato, há fortes indícios de que o mundo exterior exista fora da minha mente. Mas não provas. Com Deus é semelhante. Há fortes indícios que não exista Deus, mas não provas. Nem de que exista. Supor que não existe, pois, é o mais razoável, face aos fortes indícios.
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