Sim, completamente. Acho que a monogamia compulsória é um grande entrave à felicidade e fonte de muitos conflitos sociais e até crimes. No momento em que a pluralidade amorosa for algo admitido como normal, quer legalizadamente quer não, grande parte das fontes desses problemas acabará. Mas é preciso que todo relacionamento amoroso ou conjugal não tenha nenhuma conotação econômica. Isto é, todo adulto tem que prover-se a si mesmo e não depender de uma relação conjugal para sua manutenção. Isso é fundamental. Quanto aos filhos, eles sempre serão responsabilidade do pai e da mãe, não importa quantos outros maridos e mulheres a mãe e a pai venham a ter, sequencial ou concomitantemente. Quanto a morar quem com quem, isso fica completamente em aberto. Mas eu julgo que o mais interessante seriam as grandes habitações coletivas, com a extinção de residências particulares. Tipo apart-hoteis em que várias famílias morariam com facilidades comunitárias, como lavanderia, refeitório, creche, salas de recreação, televisão, música, biblioteca, jogos. Muito mais racional e econômico. Então casais múltiplos poderiam viver juntos. Nada de promiscuidade. Trata-se de uma atitude decente, honesta, sincera, digna, amorosa. Muito mais decente do que a monogamia em que se admitem casos extra-conjugais. Na poliginia e na poliandria, mesmo que sejam relacionamentos livres e não oficiais, há o conhecimento e o consentimento de todos os envolvidos nas relações, sem posse, sem ciúme, sem exclusividade, sem perenidade. Mas com um compromisso de dedicação, de apoio, de cumplicidade, de afeto, de doação mútua de prazer. Isso é que é uma relação conjugal madura, honesta e decente.
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