sábado, 21 de janeiro de 2012

Mesmo sendo ateu, voce passou por algum período de tempo em que pensava muito sobre religião e a inexistência de deus, tornando-se as pessoas de fé interessantes de se analisar sob a visão ateísta?

Sim, Na juventude fui católico fiel e convicto. Deixei de sê-lo em razão de meus estudos de religião, de filosofia, de física, de cosmologia, de evolução, de neurologia. Isso se deu aos 19 anos. Perdi a fé e, aos poucos tornei-me, primeiro teísta não cristão, depois deísta, depois agnóstico, depois ateu cético. Essa virada levou uns 10 anos. Mas minha vivência católica e meus contatos, até hoje, com religiosos de vários matizes, me permitem saber que há religiosos convictos inteligentes e sinceros, que pautam sua vida por sua fé. Esses eu respeito e, até, admiro. O que não respeito é o religioso relapso e aproveitador, que só quer os benefícios advindos de se dizer religioso, mas não é abnegado na sua vivência religiosa. Considero, contudo, que aqueles primeiros estão equivocados e procuro, de forma educada, demovê-los de suas crenças por bons argumentos, de modo caridoso.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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