Porque eu concluí que a existência ou não de Deus não é uma questão impossível de ser resolvida, apenas não o é, ainda, por falta de evidências e comprovações. Mas os indícios fortes são a favor da inexistência. Acho que a ciência, em princípio, é capaz de alcançar a verdade sobre isso. Mas a ciência ainda é muito incipiente, pois a humanidade é muito jovem, tem apenas 200 mil anos e a ciência, nem chega a 500. Esperemos, pelo menos, alguns milhares de anos. Assim, de modo diferente dos agnósticos, não acho que não se possa saber se Deus existe ou não, mas ainda não se sabe. E acho que não existe. Já elenquei as razões e repito-as:
A imperfeição do Universo. A existência do mal. O não atendimento das preces. As explicações científicas para quase tudo. O patente aleatorismo das ocorrências. A pluralidade das religiões. O sofrimento dos bons. A impunidade dos maus. A perversidade da natureza. Enfim, um sem número de coisas que, se houvesse algum deus, não poderiam acontecer. A não ser que ele fosse malvado, incompetente, nada poderoso, ignorante, incapaz e uma série de defeitos. Mas... então, seria Deus? Além do mais, se houver algum deus, decerto não é esse que os cristãos creem. Pois esse é pérfido. Não mandou seu filho ser barbaramente sacrificado em sua honra para perdoar a humanidade pelo pecado original? Que sádico! E esse negócio de pecado original é uma tremenda lorota. Posi não houve Adão nem Eva nenhuma. Então, se não houve pecado original, de que Cristo nos redimiu?
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domingo, 22 de janeiro de 2012
Por que o agnóstico Ernesto von Ruckert abandonou a posição de agnóstico para tornar-se ateu cético? Muitos agnósticos parecem satisfeitos com a posição em que se encontram, por que o EvR seguiu por outro caminho?
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