segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Como se formaram as estrelas e galáxias de primeira geração?‎

Primeiramente surgiu o conteúdo substancial do Universo em forma de campo puro, não quantizado. Com ele surgiu o espaço para abrigá-lo. Ao surgir, o espaço já surgiu se expandindo, com o que surgiu também o tempo, que reflete a evolução do estado do Universo. Por razões aleatórias, esse campo exibiu flutuações de densidade, que deram azo a quantizações, onde ele se densificou, aparecendo os quarks e os leptons, bem como suas antipartículas. Depois os quarks se uniram em bárions. Bárions e antibárions, léptons e antiléptons se aniquilavam produzindo fótons, que, colidindo, formavam bárions, léptons, antibárions e antiléptons. Enquanto isso o Universo ia se expandindo, inclusive, logo no início, sofrendo uma aceleração violenta da expansão, chamada inflação. Dentre os bárions, surgiram também híperons e estes exibiam decaimento. Todavia, o tempo de decaimento das partículas não era igual ao das antipartículas correspondentes, de modo que, quando elas passaram, pela expansão, a ficar mais afastadas, houve tempo para decaimentos antes da aniquilação e esta, então, não se deu, pois a partícula não era mais a correspondente da antipartícula. Isso aconteceu uns 380 mil anos após o Big Bang. A partir de então, o Universo deixou de ser como o interior opaco de uma única estrela e se tornou transparente, com uma sobra de matéria que não foi aniquilada de ordem de um bilionésimo do total de partículas e antipartículas. A sobra se transformou na radiação cósmica de fundo, ainda hoje detectada, até nos televisores. Antes disso, contudo, os prótons e nêutrons que se formaram, bem como os elétrons, puderam formar os átomos de hidrogênio (inclusive deutério e trítio), hélio e lítio. Isso ficou assim durante uns 600 milhões de anos. Enquanto isso se formaram condensações e rarefações dessa matéria do Universo. As condensações, pela ação da gravidade, tendiam a agregar mais matéria da vizinhança, estabelecendo um padrão de bolsões quase vazios e regiões mais densas. Durante a condensação, devido ao movimento aleatório, o gás, geralmente, ia condensando girando. Essas condensações se transformaram em galáxias, pois também havia condensações dentro das condensações, que se transformaram em estralas e planetas. (continua)Essas eram estrelas de primeira geração, que só continham hidrogênio e hélio e muito pouco lítio. Com sua evolução essas estrelas formaram elementos mais pesados, até o ferro, em seus interiores. Depois explodiram, espalhando seu conteúdo pela galáxia. Na explosão foram formados os elementos mais pesados do que o ferro. Desse material, por condensação, surgiram as estrelas de segunda geração, como o Sol. Algumas dessas também explodiram, possibilitando a formação de outras estrelas e assim por diante. Quanto mais maciça, menos tempo vive a estrela.

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