segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Professor, o que tu pensas sobre pessoas que copiam outras? Com má intenção, mesmo. Dizem e fazem coisas e não dão os devidos créditos a quem realmente desenvolveu/criou.‎

Que são desonestas. Só que, muitas vezes, alguém exara algo que já fora dito por outrem sem o saber. Nesse caso não está sendo desonesto. O ideal, para mim, é que se absorva tudo o que se consiga a respeito de dado assunto e se proceda a uma ruminação até que se possa formular a própria conceituação, não só com base no que se assimilou mas, principalmente, no que se concluiu, se descobriu e se inventou a respeito, exarando, então, a própria concepção, mencionando as fontes em que se hauriu. Então se está sendo original, mesmo que alicerçado no que outros já disseram. É assim, aliás, que progride o conhecimento. Senão sempre se teria que começar do zero, o que é um disparate. O interessante é que se pode, até, propor concepções inteiramente diversas de tudo o que já foi proposto. Certamente, nesse caso, é preciso argumentar muito consistentemente, com a apresentação de fatos corroborativos do que se diz, que possam ser verificados independentemente. Nada impede, também, que se façam propostas baseadas apenas em opiniões, mesmo que não testadas, que se apresenta para que sejam discutidas e testadas. Exemplo disso são as interpretações dos sonhos propostas por Freud. Isso é válido desde que o proponente não considere que suas propostas sejam conhecimentos já assentados.

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