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segunda-feira, 15 de junho de 2015
Qual sua posição acerca da Reforma Agrária?
Imprescindível. Considero que a posse de grandes extensões de terra, mesmo que sejam produtivas, configura-se numa desigualdade social inaceitável dentro da humanidade. A existência de pessoas muito ricas e muito pobres é um câncer social. É preciso que se minimize ao máximo a diferença de níveis econômicos entre as pessoas e, em decorrência, de níveis sociais, educacionais, culturais, sociais e tudo o mais. Isso não se aplica apenas a latifúndios, mas também á grandes fortunas de qualquer origem. Qualquer que seja a razão pela qual alguém possua uma grande fortuna, em algum lugar e momento, houve uma apropriação indevida de bens ou o uso não bem pago do trabalho de alguém. Portanto, uma injustiça que é preciso ser reparada. Mas não basta que se retalhem os latifúndios. Isso não é solução reparadora, pois acarretará mais miséria ainda. O que é preciso é que os sem terra sejam absorvidos como co-proprietários e trabalhadores, devidamente assistidos tecnicamente e com todo o apoio em termos de educação, saúde, moradia, saneamento e tudo o mais. Os proprietários passariam a ser administradores, em razão de seu conhecimento. Mas não é preciso que sejam completamente indenizados. O excesso de fortuna é para ser confiscado sem indenização mesmo. Tudo dentro de leis devidamente aprovadas por governos democráticos. Nada de ditaduras. O que se tem é que pulverizar o capital por meio de leis que levem, gradativamente, em poucos séculos, todos os trabalhadores a deixarem de ser empregados assalariados e passarem a ser sócios dos empreendimentos em que trabalhem. O que é preciso acabar não é com a burguesia e sim com o proletariado e com a plutocracia. Todo mundo deve ser classe média e ninguém empregado de ninguém. O que se tem é que acabar com o salário e só haver rendimentos auferidos de lucros. Até que se extinga o dinheiro e a propriedade. Não por decreto, mas por falta de necessidade de existir.
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