segunda-feira, 15 de junho de 2015

"Salvar o mundo não é algo que nos compete. Imaginar que somos bons o suficiente para mudar milênios de história é ignorar nossas próprias imperfeições e nosso senso de realidade. " concorda?‎

Discordo totalmente. Salvar o mundo é exatamente o que nos compete. Isso é que pode dar um significado à vida. Pensar que, pelo fato de se ter vivido, deixou-se o mundo melhor do que antes era. Claro que não se pode pretender que o esforço de uma só pessoa resolva os problemas todos do mundo. Mas cada esforço é uma contribuição e se centenas de milhões de pessoas fizerem o seu esforço, o mundo vai melhorar sim. Imperfeições não impedem o trabalho de consertar o mundo. Ele não precisa ser perfeito. O que tem é que ser permanente, sem esmoro (acabei de inventar essa palavra). Quanto ao senso de realidade, o importante é, justamente, perdê-lo. Quem é muito realista não se dispõe a lutar pela realização de seus sonhos, se eles forem muito difíceis. Então é preciso perder o senso de realidade. Quem não é assim meio louco não faz nada de significativo na vida. Muita prudência não é uma grande virtude.

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