Se assim o for, nada há em torno dele. Nem espaço vazio. É preciso entender que um Universo finito não pode ser euclideano, isto é, tem que ter uma curvatura. Pensando em duas dimensões, um universo infinito seria uma superfície ilimitada e sem bordas que se extenderia para todas as direções sem fronteira, como um plano um um parabolóide hiperbólico (sela de cavalo). Já um Universo finito seria como a superfície de uma esfera, que também não tem fronteira, mas é finita. Em três dimensões isto significa que, se se for caminhando para frente, dá-se a volta ao Universo e se chega de volta ao mesmo lugar, por trás. Não é bem assim, pois, enquanto isto, o Universo se expande ou se contrai. O Universo não pode ser estático. Não há nada que não pertença ao Universo. Ele não tem "lado de fora", não está contido dentro de nada maior de que ele. É o conjunto de tudo o que existe e tudo só existe evoluindo. Se não evoluir não passa o tempo e se não passa o tempo nada existe, pois existir é estar no mundo enquanto o tempo passa. Nada "é", mas sempre "está sendo".
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário