quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Boa noite, senhor Ernesto! Como costuma tratar a ignorância alheia? Se um amigo seu fala algo completamente equivocado, faz questão de corrigi-lo ou finge que não ouviu?‎ tia andri

Sempre corrijo, com toda a educação, cortesia e, diria até, caridade. Não posso deixar passar. Isso vale até para meus pais (que já morreram) e demais familiares. Vale também para meu patrão e todos os superiores que já tive em meus trabalhos. Não obedeço ordens absurdas, por exemplo. Por isso é que foi bom eu não ter feito o serviço militar. Senão eu seria preso todo dia, até ser expulso por minhas concepções anarquistas e antimilitaristas extremadas. Não que eu goste de desordem e bagunça. Pelo contrário. O que eu quero é que a ordem e a disciplina sejam introjetadas e assumidas voluntariamente e não impostas à força. Fui educado assim e eduquei meus filhos assim. Nunca fui mandado por meu pai e por minha mãe e nunca mandei em meus filhos. Mas sempre fiz o que meus pais queriam e meus filhos o que eu queria. Por convencimento. É claro que tudo o que meus pais queriam de mim e eu de meus filhos sempre foi completamente razoável e nunca um capricho. E sobre outras concepções, como as religiosas, não desrespeito nenhuma crença, mas se o assunto vier à baila, eu apresento meus argumentos contra qualquer uma religião.

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