quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Então considerando o mundo atual, a anarquia pode ser vista como uma utopia?‎ Agnes.

Atualmente, sim. Mas não devemos nos restringir ao que se pode obter já. Temos que lutar pela melhoria do mundo, mesmo que seja para daqui a milhares de anos. E podemos abreviar a vinda da anarquia, que é como um paraíso terrestre, por meio de várias medidas, a começar pela difusão da ideia. Outras, mais positivas, podem ser o estabelecimento de serviços cooperativos e comunais, realizados por uns em favor dos outros, sem envolvimento de dinheiro e nem de trocas. Bem como a realização de obras de interesse coletivo pela própria coletividade, sem participação governamental. Trabalhar o máximo possível de graça. Começar a estabelecer moradias comunitárias, em vez de residências particulares. Com creches, refeitórios, lavanderias, bibliotecas, hortas, centros de lazer e tudo isso compartilhados e feitos pelas pessoas e não pelos governos. Deixar o governo de lado ao máximo, de modo que ele deixe de existir por falta de necessidade. Promulgar leis que façam os trabalhadores serem sócios das empresas, para acabar com o trabalho assalariado. Empresários tomarem essa iniciativa, mesmo sem determinação legal. O ideal é não haver nenhum trabalhador que seja empregado mas sim sócio. Com essas iniciativas vai se formando uma consciência anarquista no mundo. A abolição dos entraves aduaneiros também é uma ótima medida anarquista. Como o são os softwares livres. No anarquismo tudo é de graça e ninguém ganha nada para trabalhar. Mas não há preguiça e nem cobiça. Um grande empecilho para a anarquia são as religiões. É preciso acabar com elas, mesmo que não se acabe com a crença em Deus. Mas as religiões criam desavenças entre elas e prejudicam a abolição das fronteiras nacionais e culturais.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails