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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Caro E. Von Rückert, o sr não acha que o Brasil é praticamente uma espécie de ''Colônia Estadunidense''? Aqui é mais difundida a cultura norte-americana do que a brasileira. Radioactive
Não é bem assim. Isso é uma simplificação maniqueísta. A cultura norte-americana é, das estrangeiras, na atualidade, a que mais tem influência na vida brasileira, especialmente nas grandes cidades. Mas, no interior, sua influência é bem menor. E mesmo nas grandes cidades, a influência nativa é maior do que qualquer influência estrangeira. A francesa já foi maior, até meados do século XX. Infelizmente não temos uma identidade cultural forte para resistir a essa influência, como acontece na Alemanha ou na França. Mas, mesmo lá, a influência norte-americana já é grande. Isso se deve ao poderio econômico, especialmente da indústria de entretenimento, que leva os filmes e as músicas norte-americanas a todo o mundo, especialmente as séries de televisão. Bem como o poder comercial dos seus produtos, tipo a Coca-Cola, os tênis de marca, as grifes de roupas (especialmente jeans), os programas de computador, os próprios computadores e assim por diante. Isso é inevitável e se nós é que fossemos um país com o poderio econômico deles, nossa cultura é que predominaria no mundo. O interessante é que esse domínio acontece por uma série de injunções, inclusive a vitória deles na segunda guerra. Mesmo países com cultura própria bem sólida, como o Japão e, agora, a China, estão se rendendo ao "American way of life". Por enquanto a resistência se encontra nos países islâmicos. Todavia não acho bom a manutenção de um espírito xenófobo. O que é importante é que façamos a nossa parte para sermos tão influentes quanto eles. Bem como as demais nações do mundo. Não é o caso de rejeitá-los e sim de imitá-los em sua ousadia e poderio. Não em sua cultura. Mas que também deve ser apreciada, sem submissão.
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