segunda-feira, 6 de abril de 2015

Buda dizia que cada um de nós deve desenvolver em si a capacidade de abrir o seu próprio caminho através da escuridão, sem quaisquer companheiros, mapas ou guias. Devemos ser a luz de nós mesmos.‎

No final sim. Mas, antes do final, é bom nos valermos da sabedoria de quem já teve vivências significativas e já refletiu sobre tudo, tendo comunicado a que respostas chegou. Elas poderão nos indicar pontos a levar em consideração. No que diz respeito à conduta de vida, é bom nos valermos do socorro de pensadores como Buda, Zaratustra, Lao-Tsé, Vyasa, David, Salomão, Jesus, Sócrates, Platão, Sêneca, Epicuro, Epicteto, Spinoza, Nietzsche e outros. A partir da assimilação do que eles disseram e do que nós mesmos apreendemos de nossas observações do mundo e de nós mesmos, devemos construir nossa cosmovisão e nossa ética e vivermos de acordo com ela. Em outras palavras, seguindo Buda, atingirmos nossa iluminação, ou seja, nossa compreensão do significado da vida. Esse final, contudo, tem que sempre estar aberto a revisões, pois o fluxo da vida está sempre correndo e nossa percepção muda enquanto vivemos. Fixar nossas convicções em amarras irremovíveis é falta de sabedoria. Claro que isso não significa viver mudando frivolamente de convicções, ao sabor de modismos. Certamente que há princípios fundamentais que ficam preservados, como o da prevalência do bem e da verdade e a primazia do amor sobre os interesses e as vantagens, dentre outros.

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