sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ernesto, estudo na UFMG e fico com a sensação de que a universidade é tão...bagunçada. Aulas ruins, professores que mandam alunos de doutorado para os substituir, falta de planejamento para provas e aulas...o que é que é tão bom nas federais? Elas se salvam porque o ensino no Brasil é todo um lixo?‎

nfelizmente é isso mesmo. Competência pedagógica, seriedade, responsabilidade, compromisso, planejamento, execução primorosa, tudo o que deveria ser a norma comum do processo educativo, em todos os níveis e em todas as instâncias é uma rara exceção. O que salva nas federais é que elas apresentam um nível de exigência que as particulares não ousam estabelecer para não perder alunos. Mas os alunos é que se virem para satisfazê-lo. Professores, muitas vezes, estão mais preocupados com as pesquisas, com as consultorias, com a apresentação de trabalhos e participação em congressos no exterior, muitas vezes para fazer turismo às custas do erário público, apresentando trabalhos de pouca relevância. O ensino fica, então em segundo, terceiro, quarto ou quinto plano. Falta acabar com a estabilidade do emprego público e condicionar a permanência no cargo a uma avaliação periódica em que, necessariamente, haveria a participação dos alunos na avaliação, bem como dos pares, da comunidade externa, dos já formados, de um exame de conhecimentos, de uma aferição de publicações em que se consideraria a relevância da revista ou das editoras dos livros e tudo isso. E que fosse uma avaliação consequente, isto é, que levasse à demissão por baixo desempenho. Esse tipo de aferição teria que valer para toda instituição de ensino, seja pública, seja privada, seja de nível superior ou básico. Só assim a educação no Brasil conseguiria chegar aos patamares dos primeiros países do mundo em qualidade de ensino. Veja a avaliação que sofri por parte de meus alunos na UFV:
http://www.ruckert.pro.br/blog/?page_id=2379

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