Possivelmente ele é, realmente muito mais complexo do que já se conseguiu explicitar. Não digo infinitamente. Bertrand Russell, em seu livro "O nosso conhecimento do mundo exterior" discute a relação entre a percepção mental da realidade e a realidade em si mesma, cuja apreensão, na totalidade, é impossível. Mas, à medida que a ciência aprofunda sua investigação, vão sendo percebidos extratos cada vez mais básicos da realidade, que aparentam não ter nada a ver com nossas percepções. A existência de átomos é um caso típico. Bem como as interações básicas da natureza. Compreender que um sentimento, como o amor, é o resultado de atrações e repulsões elétricas entre átomos de moléculas de neurotransmissores nas sinapses parece tirar todo o romantismo e a poesia do amor. Mas é uma descrição da realidade em um nível maior de profundidade. Assim também a economia e a política. O que é a realidade em si? As próprias partículas subatômicas são quantizações de campos fermiônicos, enquanto as interações são trocas de partículas bosônicas. Quer dizer todo o conteúdo do Universo é só campo e todos os fenômenos nada mais são do que alterações espaço-temporais das densidades de campo. O próprio espaço e o tempo só existem porque algo os preenche e neles se altera. Esse algo é campo. E que é o campo? Não é feito de nada mais primitivo do que ele. É, simplesmente, a substância do Universo. Será?
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