Na verdade não é a lógica que prova. A lógica apenas garante que o raciocínio esteja correto, o que é necessário, mas não suficiente. Para que qualquer conclusão lógica, obtida de forma correta, seja verdadeira, é preciso, também, que as premissas em que o raciocínio se baseia sejam verdadeiras. E o critério de verdade não é lógico, mas fenomenológico, ou seja, calcado em evidências sensoriais, quer direta, quer indiretamente. No caso da existência de Deus, há provas logicamente válidas, baseadas em premissas faltas e outras com base em premissas verdadeiras, mas falaciosas, isto é, incorretamente conduzidas pelo prisma da lógica. A característica pessoal de Deus não é provada, mas aceita na base da fé, isto é, de uma crença desprovida de indícios de sua plausibilidade. Todas as ditas provas da existência de Deus são deístas, mesmo as formuladas por Tomás de Aquino, o maior teólogo católico. Não há salto lógico do deísmo para o teísmo. Trata-se de uma questão de fé.
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