segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cometeu muitos erros em relacionamentos? Qual erro você nunca mais comete?



Sim. Aprendi que opostos não se atraem, mesmo que, a princípio pareça dar certo. Ao longo do tempo são as afinidades que fortalecem a relação. Para mim, ser do sexo oposto já é diferença suficiente. Só me relacionarei com uma pessoa que tenha convicções convergentes às minhas, ideais, interesses, gostos, nível cultural, visões de mundo, projetos de vida. Tudo isso tem que coincidir, pelo menos na maior parte. Sou ateu, cético, anarquista, comunitarista, poliamorista, altruísta, estóico, desapegado, cronópio*, eudemonista, teórico. Uma pessoa alegre mas séria (não são incompatíveis). Não sou pragmático nem prático. Gosto de Física, Matemática, Astronomia, Cosmologia, Filosofia, História, Música Clássica, Pintura, Literatura, Poesia, Informática, Educação. Não gosto de esportes, política partidária, direito, economia, administração, negócios, agropecuária. Uma pessoa para ser minha companheira tem que ter boa parte dessas características. Não precisa ter todas. Há espaço para gostos individuais diferentes. Mas não tudo diferente. E, principalmente, tem que ser uma pessoa que cultiva o amor com requinte, sem preconceitos, sem pudores. Uma pessoa romântica e erótica. E, certamente, uma pessoa bonita, elegante, culta e educada. O que deu errado em todos os meus amores anteriores foi, justamente, a falta de compatibilidade, a divergência de visões de mundo e projetos de vida. Esses dois são os aspectos mais importantes. Nunca mais vou me unir a alguém que não preencha tudo o que eu disse. E eu achei alguém assim. Mas... não deu certo. Tenho esperanças, contudo.

*Cronópios são criaturas ingenuas, idealistas, desordenadas, sensíveis, altruístas, desapegadas e pouco convencionais.

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