segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Senhor já chegou a ter uma pequena inveja desta geração atual de jovens que tem muitas facilidades de conseguir as coisas como informação, diversão, sexo e outras coisas que antigamente era mais difícil de se conseguir?





Sim. E, felizmente, vivo no meio deles, mesmo não sendo um deles. A vida que eles transbordam eu absorvo e minha mentalidade continua como a de um jovem, acrescida de minha experiência de vida. Talvez mais avançada que a de muitos deles, ainda presos a concepções mais tradicionais. Fico feliz em ser procurado pelos jovens para aconselhá-los em suas decisões, até sentimentais. Eles confiam em mim como um amigo mais experiente, mas não careta, apesar de meu estilo até, digamos, aristocrático (ando de paleto e gravata, por exemplo, mas não como um advogado e sim como um filósofo da Sorbonne - não falo gíria). Acho que, no geral, os tempos atuais são melhores do que em minha juventude. Sempre fui um contestador, mas não fui hippie. Sempre fui um "nerd", mas não desses estereotipados. Era um cara sério mas jovial, não sei se dá para entender. Acho, contudo, que ainda falta muito para que o mundo seja completamente libertário, mas com responsabilidade e compromisso. Isso, às vezes parece faltar na juventude. Mas, sabendo trabalhar com eles, eles correspondem e se engajam no esforço para consertar o mundo. O que me faz mais admirá-los é a sua franqueza e a sua não compactuação com maracutaias. Se você, realmente, for amigo deles, sincero, não precisa se enturmar que eles te respeitarão e te terão afeto.

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