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terça-feira, 4 de setembro de 2012
É pior vida de patrão (tendo que pagar os empregados, correndo de um lado pro outro pro dinheiro sair) ou vida de empregado (obedecer sempre, senão é rua)?
Tanto uma quanto outra são ruins, na estrutura capitalista. O ideal é que não existam nem patrões nem empregados, isto é, que todos sejam donos do seu trabalho e não trabalhem para ninguém. Seria transformar todos empregados em patrões. Não é o caso do socialismo, que transforma todos em empregados do governo. Trata-se da concepção anarquista, em que não haveria governo, nem dinheiro, nem propriedade. Um por todos e todos por um. Todos trabalhando de graça e todos tendo tudo de que precisam. De cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo a sua necessidade. O verdadeiro comunismo e não o que houve na União Soviética. Sem pobres nem ricos. Sem preguiça e nem cobiça. Atualmente, contudo, isso ainda é inviável, mas pode o ser em alguns séculos. Por enquanto ser empregado é pior do que ser patrão. Que o capital seja pulverizado, fazendo de todo trabalhador sócio da empresa em que trabalhe. Assim acabamos com os empregados.
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