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domingo, 29 de dezembro de 2013
As pessoas tem culpa sobre por o que ela são? Por exemplo: Uma pessoa que é mal, ela tem culpa por ela ser mal? Ou ela nasceu assim? Se ela nasceu assim, ela não tem culpa, concorda? Husky Siberiano
sso não é tão cristalino assim. A pessoa não nasce nem má e nem boa, mas sim com maior propensão a ser má ou ser boa. Mas ela pode não se tornar aquilo para o que seja propensa. Vai depender de sua interação com o resto do mundo e de sua história de vida. Em parte isso não está sob o seu controle e, em parte, está sim. Ela faz escolhas e essas escolhas são muito influenciadas, mas sempre há um fator livre e voluntário que pode aceitar ou rejeitar as tendências e as influências. Claro que o grau de culpabilidade precisa ser ponderado. Então a culpa por ser mau (e não mal) é menor em quem tenha tal propensão e cujo ambiente a favoreça. Por outro lado, o mérito de ser bom não é tão grande para quem já nasceu com essa propensão e viveu num ambiente que a estimula. De qualquer modo, a sociedade não pode permitir, para sua salvaguarda, que pessoas se dediquem livremente a fazer o mal e a prejudicar os outros impunemente. É preciso que a sociedade crie um ambiente no qual a prática do mal seja severamente desvantajosa e a do bem seja proveitosa para seu praticante. Assim as tendências natas serão devidamente modificadas para estimular a prática do bem e a erradicação do mal. Mesmo sem culpa, ações malévolas precisam ser coibidas e uma das formas de se fazer isso é por meio de punições. Trata-se, simplesmente, de um comportamento pavloviano. Punir o mal comportamento e premiar o bom comportamento ainda é a maneira correta de se educar. Mas há duas ressalvas. A primeira e a definição isenta de bom e mau comportamento, que tem que ser feita de forma filosoficamente ética e não por conveniências pessoais dos cuidadores e nem da sociedade. Segundo é a dosagem adequada de pena e prêmio, para não provocar efeitos danosos de recalque e retaliação, bem como de vaidade e soberba.
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