Alguns comportamentos da natureza, se mudassem, não seriam suficiente ainda para acabar com a vida ou impossibilitar. Imagine, por exemplo, que a constante elétrica de coulomb fosse tão ou quase pequena que a gravitacional. O que isso poderia acarretar. E o ajuste fino?

Para cada constante da natureza existe uma faixa de valores para os quais é possível haver vida no Universo. Não só vida, mas, inclusive, estrelas, planetas, átomos e tudo o mais. Por coincidência os valores apareceram de forma a tornar possível a existência da átomos, estrelas, galáxias, planetas e a vida. Se assim não fossem, simplesmente, em algum nível, as coisas não seriam como são. Isso não significa, contudo que o surgimento do Universo tenha sido propositalmente de modo a possibilitar tudo isso. É assim porque, por acaso, foi assim que aconteceu. Poderia não ter sido. Tudo o que existe não tem razão nem propósito nenhum para existir.