O que significa "tentar consertar o mundo", em sua opinião? Como o fazê-lo? Ainda em relação ao combate 'as ditaduras implantadas no mundo, não vejo outra alternativa senão escrever cartas abertas, livros ou tentar partir para a ação. Isto não seria papel dos Cientistas Políticos?

Consertar o mundo é agir para que o que seja errado seja mudado, bem como difundir o modo como tudo deva ser para que seja correto. Por exemplo, para acabar com o capitalismo, trabalhar de graça. Especialmente ensinar de graça para que as pessoas deixem de ser ignorantes, que sejam reflexivas, cotejadoras, contestadoras. Claro que, como ainda não se tem tudo de graça, é preciso ganhar dinheiro. Mas pode-se dedicar parte do tempo a atividades que resultem em melhoria para o bem do mundo. Quanto ao combate às ditaduras, é preciso, nas democracias, eleger candidatos que defendam a sua extinção, para que, na ONU, os representantes do Brasil proponham ações concretas nesse sentido, como os embargos diplomáticos e comerciais, inclusive a expulsão desses países totalitários da ONU. Usar a internet para divulgar a anarquia e o ateísmo é um bom modo de colaborar para consertar o mundo. Quanto mais pessoas deixarem de ter religião ou crenças religiosas, melhor para o mundo. Da mesma forma que quanto mais pessoas se convencerem que a anarquia é a melhor forma de estabelecimento da sociedade, sem estados, sem fronteiras, sem governo, mais cedo essa situação se estabelecerá no mundo. O mesmo digo a respeito da difusão do comunismo, isto é, do sistema econômico em que tudo seja compartilhado por todos, sem propriedade privada e sem dinheiro. Bem com o incentivo à prática das virtudes de modo a se construir um mundo de santos e totalmente isento de crimes, desonestidades e qualquer maldade, crueldade e malvadeza. Sem prisões, sem polícia, sem forças armadas, sem advogados, sem juízes. Porque não haverá serviço nenhum para eles (ou elas). Sem preconceito de nenhuma espécie. Sem pobres, sem doentes, sem ignorantes. Todos esclarecidos, todos cultos, todos sábios, todos decentes, todos justos, todos honestos, todos bondosos, todos valentes, todos íntegros, todos nobres, todos distintos, todos capazes, todos educados. E, porque não, todos bonitos e elegantes.