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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Por falar em não aceitar as crenças de outros, até os ateístas possuem subdivisões, ou seja, até o ateísmo seria uma crença na descrença que deveria ser unificada?
Ateísmo não é uma crença. O ateu não acredita que não existam deuses. O que ele possui é a descrença na existência de deuses. Essa descrença não é uma crença. É uma concepção. Crença consiste em admitir assertivas como verdadeiras sem evidências ou provas. No caso da existência de algo, não havendo evidências nem provas, considerar que exista é uma crença. Considerar que não exista não é crença, pois a hipótese básica é de que não exista, uma vez que não há evidência e nem prova. Não é preciso provar que não existem deuses e sim que existam deuses. O ateísmo, contudo, pode ser encarado de três modos. Do modo gnóstico, isto é, considerando que se tem completa segurança da inexistência de deuses. Do modo cético, que é o meu, considerando que há fortes indícios de que deuses não existam mesmo, mas sem colocar uma certeza nisso, considerando que seja possível, mesmo não havendo evidência e nem provas, que possam existir. E do modo agnóstico, considerando que não há como se saber se existam ou não existam, isto é, não é possível se ter nenhuma evidência nem prova disso, mas supondo que não existam. Uma pessoa agnóstica pode supor, também, que deuses existam.
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