quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"É claro que se pode experimentar Deus! Amor é algo que muita gente vive com intensidade. Por ele pessoas se sacrificam...O testemunho e a vivência de muitos atestam que Deus existe sim" Você não acha?

Não. São fatos diferentes. Amor não é uma entidade e sim um sentimento associado a uma vontade. Se a pessoa sente amor e decide amar, então ele está existindo nela. Se uma pessoa tem a convicção de que Deus existe e tem a sensação interior de sua existência, isto não garante que, de fato, ele exista, pois não se trata da concepção e da percepção de sua existência e sim de sua existência, objetivamente falando. Podem-se ter convicções sobre a existência de muitas coisas e várias pessoas as têm, sem que elas, de fato, existam, como é o caso da crença em elementais. Pessoas podem agir em função de suas crenças, mesmo que não correspondam a verdades, como se assim o fossem e pautarem suas vidas por essas crenças estando completamente enganadas. Por exemplo, os cristão, judeus e muçulmanos não crêem na reencarnação, mas os espíritas, hinduístas e budistas sim. Estes vivem em função desta crença e os cristãos até zombam dela. Há comprovações cabais de que seja falsa? Da mesma forma os cristãos crêem no juizo particular e na salvação ou danação após a morte, da alma imortal da pessoa. Pode-se provar que isto seja a verdade? Crer não é garantia de verdade para nada. Nem a vivência de acordo com a crença. Senão tanto seria verdade que a alma se reencarna quanto que não, pois há quem creia numa e noutra coisa. Como pode haver duas verdades que se contradizem?

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