quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"É preciso educar para praticar o bem, sem pensar em recompensa. Nem a salvação eterna". O cristianismo não acredita na salvação por meio da pratica do bem. Só por meio da fé em Deus é que somos salvos.

Esta é a versão calvinista do cristianismo, que não é a única e nem pode ser considerada correta em relação a outras. Depois, esse negócio de salvação é muito esquisito. Ser salvo de quê? Porque uma pessoa que não tenha fé em Deus mas seja boa seria condenada? Condenada a quê? Ao inferno? O que é isto? Além disso, a salvação ou a condenação pressupõe que haja uma alma imortal que sobrevive à morte do corpo. Mas o que é isto? De onde se conclui que existe tal coisa? Pecado original é outra coisa complicada. Quem cometeu tal pecado se não se pode saber a partir de qual indivíduo se estabeleceu a espécie humana? A lenda de Adão e Eva certamente não pode ser levada a sério. Mas, sem ela, onde fica o significado do pecado original? E se não existiu pecado original, qual o sentido da redenção? Mesmo que houvesse um sentido, como é cruel um Deus que exige o sacrifício de seu próprio filho para aplacar sua ira pelo pecado da humanidade. Se ele, de fato, é bom, porque não perdoou apenas, como prega que se deve fazer? De fato, de todas as religiões, o cristianismo é a mais implausível. O espiritismo é mais coerente. Ou mesmo o budismo, o hinduísmo e o islamismo.

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