Já fiz vários. O resultado variou de 133 a 148, conforme o teste. Daí se vê sua imprecisão. Além disso, o QI mede apenas a habilidade em ser fazer teste de QI. Inteligência é algo muito mais amplo. De qualquer modo, se uma pessoa fizer vários testes de QI e eles derem uma média mais de dez pontos acima da média dos testes de outra pessoa, pode-se dizer que a primeira é mais inteligente. Há fatores que podem favorecer ou prejudicar o desempenho nesses testes, como, por exemplo, o grau de instrução e a idade, que promove um acúmulo de conhecimentos até que a senilidade passe a prejudicar o desempenho cognitivo. Outra coisa são os hábitos de vida (muita ou pouca leitura) e o ambiente cultural familiar. Mas é um indicativo, se não for considerado de forma exclusiva. Outro problema é que o teste de QI é um resultado estatístico. QI 100 é para quem está na média, sendo 15 o intervalo correspondente a um desvio padrão. A Mensa só aceita sócios com QI acima de 131 (2% da população). Assim é preciso sempre se estar fazendo uma amostragem bem significativa para que se possa proceder à correspondência entre o número de acertos e o valor do QI, além de se ter um grande cuidado na montagem do teste de forma que a distribuição de questões seja sempre com os mesmos espectros de dificuldades e de aspectos analisados. Tudo isto requer um imenso trabalho de aferição de muitos milhares de testes aplicados. Estudos estatísticos da correlação dos resultados em diferentes testes mostram que há um "fator g" ou "inteligência global" que faz com que pessoas mais inteligentes em um aspecto também o sejam em outros. Trata-se de um tipo de potência do desempenho mental, uma capacidade de raciocínio abstrato generalizada, ou uma medida de velocidade de processamento neural, como um benchmark de computador. Mas só se refere a aspectos passíveis de medição por testes de QI, como percepção visual, fluência verbal, raciocínio lógico, matemático, abstração, conhecimentos, memória, orientação espacial e temas capazes de serem avaliados em um teste no papel. Há aspectos outros da inteligência, como a cinestésica, interpessoal, emocional e outras não mensuráveis em testes no papel.
Veja esses artigos da Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/IQ ,
http://en.wikipedia.org/wiki/Intelligence ,
bem como os links neles mencionados (dá para montar uma apostila de centenas de paginas).
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sábado, 8 de janeiro de 2011
Professor, o que o senhor pensa a respeito dos testes de Q.I, você já fez? Aprova o método? Qual a sua opinião?
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