sábado, 24 de março de 2012

Como ser um religioso fundamentalista sem parecer ser louco?

Não tem como. Ser fundamentalista é considerar que a sua religião e suas escrituras são a verdade inquestionável. Isso é a mais completa falta de racionalidade, portanto um tipo de demência mental. Não digo que a loucura não possa ser uma boa coisa. De fato, só os loucos fazem diferença para mudar o mundo. Mas é outro tipo de loucura. É a loucura de não se amoldar ao que está estabelecido e, justamente pela racionalidade, lutar para mudar o mundo e transformá-lo em um lugar justo e aprazível. Sempre com a mente aberta para considerar que se esteja errado e disposto a mudar. Isso os fundamentalistas não admitem. Ouso dizer que quem não é um livre pensador e um cético metodológico, mesmo que professe alguma crença é uma pessoa dogmática, isto é, fundamentalista, até mesmo no ateísmo, em alguns casos. Para mim isso representa um tipo de demência mental.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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